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Funcionários do Metrô de SP decidem entrar em greve nesta quinta-feira

Segundo o Sindicato dos Metroviários, linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata serão paralisadas a partir das 04h

São Paulo|Letícia Dauer, do R7

Passageiros aguardam na plataforma da Estação da Luz
Passageiros aguardam na plataforma da Estação da Luz

Os metroviários de São Paulo aprovaram a realização de uma greve a partir das 00h desta quinta-feira (23). A decisão foi tomada em assembleia na sede do sindicato, após votação, na noite desta quarta-feira (22). A Prefeitura de São Paulo também anunciou a suspensão do rodízio de veículos.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a operação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata será paralisada. Enquanto, as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, administradas respectivamente pela ViaQuatro e ViaMobilidade, vão funcionar normalmente.

As cinco linhas de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também vão operar regularmente, durante a greve. Em caso de necessidade, a companhia irá ampliar o horário de pico.

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Nesta tarde, representantes do sindicato e do Metrô participaram de uma audiência de conciliação no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), que terminou sem acordo. Os trabalhadores criticam a falta de propostas para o pagamento de abono e reivindicam novas contratações por meio de concurso público.


O tribunal também negou uma liminar a pedido do Metrô para fixar um quantitativo mínimo de funcionamento dos trens caso ocorra a greve. "Na decisão, foi acatada a liberação das catracas, método proposto pelo sindicato dos trabalhadores para afastar a possibilidade de danos à população", informou o órgão. 

O Metrô, por meio de nota, alegou que "não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa, sendo que tal atitude só prejudica a população que depende do transporte público".

A empresa ainda disse que "acionará seu plano de contingência para garantir o funcionamento mínimo do sistema e conta com o bom senso da categoria para não prejudicar o transporte de milhões de pessoas".

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