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Advogado nega participação de suspeito preso em morte de PM

Após prestar depoimento ao DHPP nesta sexta-feira (11), homem foi encaminhado à delegacia onde cumprirá prisão temporária

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Suspeito de envolvimento na morte do soldado Leandro é detido em SP
Suspeito de envolvimento na morte do soldado Leandro é detido em SP

O advogado do homem preso por participação na morte do soldado Leandro Patrocínio, de 30 anos, na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, afirma que o suspeito é deficiente físico e apenas morava na casa utilizada como cativeiro da vítima porque o local fica mais próximo do trabalho.

A digital do suspeito — que foi encaminhado para o 2º DP (Bom Retiro) na noite desta sexta-feira (11), após prestar depoimento ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa)— foi encontrada na parte de cima casa utilizada como cativeiro da vítima. O soldado Leandro foi agredido por criminosos dentro do imóvel antes de ser assassinado. No local, foram localizados o relógio do policial militar e também uma corrente.

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Mas, segundo o defensor, o suspeito detido, que também se chama Leandro, estaria a quilômetros de distância de Heliópolis naquele dia. O acusado estaria estava na zona norte de São Paulo, na casa de parentes, segundo o advogado Ivan Alves Dantas.

Segundo o DHPP, ao menos oito pessoas estão envolvidas no sequestro e morte do PM, sendo três já foram identificadas — uma delas descoberta por deixar notas fiscais no cativeiro.


Envolvimento do crime organizado

A Polícia Civil investiga a hipótese de o desaparecimento do soldado Leandro ter também o envolvimento de líderes do PCC. Na comunidade de Heliópolis, o crime organizado se divide entre dois gerentes — conhecidos como Fuminho e Banana — e o pai de um desses homens (Banana) seria o dono da casa noturna por onde o policial militar teria passado antes de ser executado.

Ainda segundo os investigadores, as duas partes da comunidade são divididas por avenidas principais. A polícia focou o trabalho na área que seria comandada por Ganana, pois o soldado Leandro teria passado por ali. 


Apesar de preso, Banana teria influência naquela área e gerentes do tráfico de drogas que trabalharia para ele e pelo menos três imóveis naquela rua pertenceriam aos criminosos ligados a ele.

Denúncia feita à polícia em um pedaço de papel por um morador da região revelou que a casa noturna como ponto de tráfico de drogas e citou Banana como o gerente da boca.

Motivação do crime

O soldado Leandro Patrocídio desapareceu no dia 29 de maio, depois de ir até a comunidade para frequentar um baiel funk. Depois, segundo a polícia, ele poderia ter se envolvido em uma briga — dentro ou fora da casa noturna. Em seguida, ele foi levado para o imóvel, local em que passou a ser agredido e depois foi morto. O corpo do policial militar foi enterrado em uma cova rasa em um terreno baldio na mesma região.

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