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Preso em SP primeiro suspeito pela morte do PM Leandro Patrocínio

Homem é ouvido na sede do DHPP. Digital dele foi encontrada no cativeiro onde estava o relógio da vítima na favela de Heliópolis 

São Paulo|Thaís Furlan, da Record TV


Preso em SP primeiro suspeito pela morte do PM Leandro Patrocínio
Preso em SP primeiro suspeito pela morte do PM Leandro Patrocínio

A polícia prendeu o primeiro suspeito de envolvimento na morte do soldado da Polícia Militar Leandro Patrocínio, de 30 anos. Ele estava desaparecido desde 29 de maio após ir a um baile na comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo.

Leandro de Jesus Tavares foi levado para a sede do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro da capital, por volta de 8h40 desta sexta-feira (11), onde está sendo ouvido. O objetivo é saber a dinâmica do crime desde o desaparecimento.

O suspeito chegou em uma viatura da 5ª Delegacia de Proteção à Pessoa e estava em um endereço na zona norte da capital.

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A impressão digital dele foi encontrada no cativeiro, dentro da comunidade, onde o soldado foi agredido por criminosos antes de ser assassinado. No local foi localizado o relógio da vítima.

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A polícia já tem a identidade de três suspeitos de participação na morte do soldado. Eles tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça.

Investigação

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A Polícia Civil investiga o possível envolvimento do PCC no assassinato do soldado. A suspeita é que os líderes da facção criminosa tenham ordenado a execução do policial militar.

No entanto, o delegado do DHPP, Fábio Pinheiro Lopes, não confirmou tal hipótese. Atualmente, a comunidade de Heliópolis é dominada por dois chefes da facção, conhecidos como "Fuminho" e "Banana". Ambos estão presos.

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O delegado afirmou que não acredita que a ordem tenha sido determinada pela cúpula do crime organizado, pois o policial não estaria fazendo nada de errado ou se envolvendo com o tráfico de drogas. Ele apenas participou da festa e teve a identidade de policial descoberta.

Em entrevista à Record TV na terça-feira (8), o delegado do DHPP, Luís Renato Mendonça, informou que Leandro foi identificado como policial militar, teve a arma roubada, foi arrastado para o imóvel e torturado. Em seguida, foi assassinado e teve o corpo ocultado.

Ainda não se sabe se ele foi morto no cativeiro ou no terreno da Petrobras, onde o corpo foi localizado uma semana depois, também na região da favela de Heliópolis.

Leandro estava lotado em um batalhão da Polícia Rodoviária Estadual, localizado na rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Ele entraria no trabalho às 5h de domingo (30), porém nunca apareceu.

De acordo com Kelly Patrocínio, irmã do policial, ele era casado e tinha uma filha de 1 ano e 10 meses. Toda a família mora no Rio de Janeiro. Leandro residia no quartel e, nas folgas, retornava ao Rio.

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