Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Água invade casa pela segunda vez em menos de um mês na Grande SP

Moradora de Embu das Artes conta que perdeu doações recebidas após alagamento no dia 29 de dezembro na chuva desta terça (19)

São Paulo|Do R7

Móveis e eletrodomésticos tomados pela lama na cozinha de Rita, na Grande SP
Móveis e eletrodomésticos tomados pela lama na cozinha de Rita, na Grande SP

Nem bem havia organizado as doações recebidas após sua casa alagar no dia 29 de dezembro, Rita de Cássia, moradora de Embu das Artes, na Grande São Paulo, viu suas roupas, móveis e eletromésticos mais uma vez tomados pela lama nesta terça-feira (19). 

"Novamente outra enchente", lamentou a moradora em entrevista ao Cidade Alerta, da Record TV. "Mal tivemos tempo de nos recuperar da outra".

A filha de Rita estava em casa com os filhos gêmeos e teve de chamar a polícia para ser retirada do local, pois ficou ilhada. Elas moram em uma viela próxima a um córrego que transbordou. "A geladeira que ganhei de doação também ficou rolando dentro da água, a casa está cheia de barro. Agora a gente não sabe nem pra onde vai", desabafou.

Leia também

Do lado de fora da casa, o asfalto que, segundo Rita, havia sido recapeado na segunda-feira (18), cedeu, formando crateras. "No dia 29, ficou uns buracões, eles começaram a refazer e já abriu tudo de novo", relata a moradora.


Pedestres e motociclistas atravessam área inundada após chuva em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo
Pedestres e motociclistas atravessam área inundada após chuva em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo

A chuva deixou toda a cidade de São Paulo em estado de atenção e pedestres, motociclistas e motoristas ilhados na capital e também em Guarulhos, conforme flagrou o helicóptero da Record TV nesta tarde. 

Os bombeiros pedem que as pessoas não se arrisquem em atravessar áreas alagadas. A chuva pode abrir crateras no solo que não podem ser vistas pela superfície. Também há o risco de ser levado pela correnteza. 

No litoral, as cidades de Iguape, Peruíbe e Itanhaém também sofrem com estragos provocados pelas chuvas. No centro de Peruíbe, em 24 horas choveu 255 milímetros. Em um período de apenas três horas, foram cerca de 210 milímetros. Os números representam quase o dobro da média dos últimos dois anos para o mês de janeiro.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.