Alcoolismo e brigas colocaram Suzane Richthofen contra os pais, diz autor de livro sobre o crime
Ex-investigador da Polícia Civil, Roger Franchini fala sobre dados pouco conhecidos da história
São Paulo|Sylvia Albuquerque, do R7
Mais de dez anos após o assassinato do casal Manfred e Marísia Von Richthofen, o motivo que levou a própria filha deles a planejar os crimes ainda desperta muita curiosidade. O amor ao namorado, Daniel Cravinhos, e o desejo de mais liberdade foram as razões especuladas na época. Mas, para o ex-investigador Roger Franchini, outro elemento tem papel decisivo nessa história: a relação conturbada de Suzane com os pais.
Os seis anos em que atuou na Polícia Civil deram a Roger a habilidade de construir olhares diferentes sobre o mesmo crime. Foi com essa experiência que, em 2011, ele escreveu Richthofen - o Assassinato Dos Pais de Suzane.
Na obra, Roger expõe os conflitos da família que podem ajudar na compreensão de um dos casos policiais de maior repercussão no Brasil nas últimas décadas. Ele apresenta informações até então desconhecidas, como o alcoolismo do casal, que tornava turbulenta a rotina na casa dos Richthofen.
Em entrevista exclusiva ao R7, o escritor também fala sobre o que tornou Suzane alvo de tanta atenção. Para Franchini, ela nunca mais terá direito a uma vida comum.
“Amor louco” será tema de filme sobre Suzane Richthofen
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