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Aliado de Doria, Carlão Pignatari (PSDB) é eleito presidente da Alesp

Antes líder do governo, Pignatari era favorito na disputa e eleição mantém alinhamento da Casa com Palácio dos Bandeirantes

São Paulo|Do R7

Deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB)
Deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB)

Aliado do governador João Doria (PSDB), o deputado estadual tucano Carlão Pignatari foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) com 65 dos 94 votos. Ele derrotou os candidatos Sergio Victor (Novo), que teve 5 votos, Major Mecca (PSL), que obteve 16 apoios, e Carlos Gianazzi (PSOL), que recebeu 4 votos.

Antes líder do governo na Alesp, Pignatari era o favorito da disputa e sua eleição mantém o alinhamento da Casa com o Palácio dos Bandeirantes – essencial para o momento enfrentado por Doria, alvo de críticas pela adoção de medidas impopulares para conter o novo coronavírus. Os candidatos da oposição pregavam a necessidade de a Assembleia adotar uma postura mais independente do governo do Estado.

O deputado tucano responde a ao menos quatro processos na Justiça por improbidade administrativa e, em dois deles, já foi condenado à perda do mandato e dos direitos políticos. Ele recorreu das sentenças e, num processo em que o desfecho estava prestes a retirá-lo do cargo, negociou um acordo com o Ministério Público de São Paulo.

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A negociação em torno da eleição de Pignatari contou apoio do PT e do DEM, que ficarão com a primeira e a segunda secretarias, respectivamente. Luiz Fernando (PT) foi eleito o primeiro secretário com 60 votos contra 24 para Coronel Telhada (PP). Rogério Nogueira (DEM) deve ser eleito segundo secretário. Só os três primeiros cargos da Mesa Diretora – presidência, primeira secretaria e segunda secretaria – são responsáveis pela nomeação direta de mais de 150 vagas. Considerando toda a estrutura abaixo da Mesa, o número chega a 536.

Do lado de fora do Palácio 9 de Julho, manifestantes bolsonaristas protestavam contra Doria e a favor da intervenção militar. Diversos dos manifestantes não usavam máscaras ou adotaram medidas de distanciamento.

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