São Paulo Alunos vão receber apoio psicológico após massacre em SP

Alunos vão receber apoio psicológico após massacre em SP

Dois ex-alunos mataram um tio e em seguida entraram atirando na escola, assassinando cinco alunos e dois funcionários 

  • São Paulo | Márcio Neves, do R7

Flores e homenagens na porta da escola Raul Brasil em Suzano (SP)

Flores e homenagens na porta da escola Raul Brasil em Suzano (SP)

Kaique Dalapola/R7

Os alunos da escola estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, palco do massacre que deixou sete mortos, não devem ter aulas nos próximos dias e devem receber apoio de psicólogos ao retornarem para as aulas na próxima terça-feira (18). Professores e funcionários também vão receber apoio e a escola deve passar nestes dias por uma pintura nova.

Leia mais: A cada 15 horas uma arma é achada em escolas de SP

Estas ações foram anunciadas pela Secretaria Estadual de Educação como medidas para tentar reduzir o trauma do massacre vivido por todos naquela escola. "Serão atividades livres, oficinas, apoio psicológico, rodas de conversa, depoimentos e compartilhamento de boas práticas, entre outras atividades", explicou a pasta em nota.

Leia mais: Suzano fará velório coletivo de vítimas de massacre em escola

A ação será feita em conjunto com técnicos da Prefeitura de Suzano, e contará com especialistas do Instituto de Psicologia da USP, centros de Atenção Psicossocial (CAPES) da Prefeitura.

As salas de aula e corredores devem receber nova pintura e uma série de outras mudanças no ambiente da escola, para minimizar o impacto de lembranças das cenas cruéis do crime trágico ocorrido na manhã desta quarta-feira (13) na escola.

Leia também: Atiradores pediram 'dicas' para atacar escola na internet

A Prefeitura de Suzano também decidiu suspender as aulas em luto pelas vítimas nesta quinta (14) e sexta-feira (15) e anunciou que também fará uma série de ações com os 26 mil alunos das escolas públicas municipais da cidade "para conscientizar e combater a violência e o assédio moral, visando estabelecer uma cultura de paz".

Últimas