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Após briga em loja da Shein, família registra B.O. por agressão

No último sábado (12), a inauguração de uma loja da marca chinesa foi marcada por tumulto e longas filas

São Paulo|Maria Cunha*, do R7


Família registra B.O. após briga em loja da Shein
Família registra B.O. após briga em loja da Shein

Uma família registou um boletim de ocorrência por agressão após a briga na inauguração de uma loja temporária da Shein em São Paulo. No último sábado (12), a marca chinesa abriu um espaço físico no Shopping Vila Olímpia, zona sul da capital paulista, e a inauguração foi marcada por tumulto e longas filas.

Um vídeo de uma briga viralizou na internet. Nas imagens, é possível ver uma confusão generalizada entre os consumidores que esperavam por entrar na loja. Ariane Farias era uma das clientes que estavam no local e conta, em entrevista ao R7, que ela e a família registraram um boletim de ocorrência por agressão.

Segundo Ariane, ela foi à inauguração acompanhada de familiares, incluindo pessoas idosas e uma criança de colo. Por isso, os seguranças da Shein recomendaram que entrassem na fila preferencial. De acordo com ela, algumas mulheres que também esperavam por entrar no estabelecimento se irritaram com a existência de uma segunda fila e disseram que "iriam invadir a loja", caso os clientes preferenciais entrassem antes dela.

"Ficavam repetindo que gestantes, idosos e crianças tinham que ficar em casa. Nós éramos o grupo mais perto delas e começou a discussão, porque elas não estavam aceitando a possibilidade de ter uma fila preferencial, e teve dedo na cara, gritaria, até acertarem com o dedo o rosto do meu sobrinho de 2 anos, que estava no colo da minha mãe. Aí começou a confusão e agressões. As agressoras bateram até na idosa, avó da minha cunhada, fazendo com que ela caísse no chão, o que foi o maior desespero. A maioria dos seguranças da Shein não fez absolutamente nada. Tivemos apoio de seguranças do shopping, que nos conduziram até o ambulatório. As agressoras acertaram várias idosas, até mesmo uma gestante, que levou chute na barriga. Foi realmente bem caótico", conta a consumidora.

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Ariane diz que um dos seguranças do shopping aconselhou a família dela a chamar a polícia. Ela diz que outros clientes também ligaram para a polícia, e viaturas chegaram ao local. A cliente diz que os policiais registraram um boletim de ocorrência por agressão e subiram à loja da Shein, acompanhados dos seguranças do shopping e do irmão dela, para fazer o reconhecimento das duas supostas agressoras, que teriam assinado o B.O. e justificado que começaram a confusão porque outros clientes estavam furando a fila.

Para Ariane, a responsabilidade pela confusão é da equipe da Shein. "Em todo momento elas justificam que o motivo foi furar fila, mas não foi o que aconteceu. Formou um pessoal ao lado da fila principal porque os seguranças da Shein informaram sobre uma fila preferencial, que particularmente culpo como responsávis pela imensa falta de organização", diz.

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Após registrarem a queixa com a Polícia Militar no shopping, a cliente e a família dela ainda registraram um segundo boletim de ocorrência com a Polícia Civil e realizaram exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico-Legal). Em imagens enviadas ao R7, é possível ver arranhões e marcas da briga no corpo de familiares de Ariane.

Família fica com marcas da briga após confusão na loja da Shein
Família fica com marcas da briga após confusão na loja da Shein

A loja temporária da Shein é o primeiro estabelecimento físico da marca chinesa no Brasil. O espaço do gigante do e-commerce, conhecido pela venda de roupas e acessórios baratos, ficará aberto ao público entre os dias 12 e 16 de novembro, e a empresa já tomou medidas para evitar novas confusões.

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A Shein teve que encerrar o expediente da loja temporária mais cedo, às 17h30, no dia da inauguração. Com isso, a empresa determinou regras de acesso para garantir o funcionamento da unidade a partir deste domingo (13), como o limite de 500 senhas a ser distribuídas para entrar na loja, máximo de peças por cliente dentro do provador e limite de tempo no interior da loja de até 20 minutos por cliente.

Questionada sobre o incidente, a varejista de moda informou que, "devido ao grande sucesso" do primeiro dia de abertura da pop-up store, atuou "rapidamente" para controlar o que chamou de "situações adversas".

* Estagiária do R7, sob supervisão de Pedro Garcia

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