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Após criança de 6 anos morrer em pula-pula, veja riscos que envolvem a brincadeira

Nicolas Souza ficou internado por cinco dias após fraturar quatro costelas na queda de uma cama elástica em seu aniversário

São Paulo|Melissa Venturini*, do R7

Nicolas teve quatro fraturas na costela
Nicolas teve quatro fraturas na costela Nicolas teve quatro fraturas na costela

O caso do menino Nicolas Souza, de 6 anos, que morreu após sofrer um acidente em um pula-pula no dia de seu aniversário, acendeu um alerta sobre os cuidados necessários ao deixar as crianças interagirem com esse tipo de brinquedo.

De acordo com postagens de amigos e parentes de Nicolas nas redes sociais, uma segunda criança, mais velha, estaria com o menino na cama elástica e teria caído sobre ele durante a brincadeira. Nicolas fraturou quatro costelas e foi internado, mas morreu cinco dias depois.

O R7 conversou com médicos para entender as precauções que se deve ter ao levar as crianças para brincar em camas elásticas.

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De acordo com o pediatra Paulo Telles, membro da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), algumas recomendações são imprescindíveis:

• Respeitar a capacidade máxima de peso do brinquedo e o número de crianças, informação que consta do manual de instruções;

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• O pula-pula deve estar bem fixo no chão;

• Não se devem usar água nem sabão durante a brincadeira;

• Se for colocar mais de uma criança, que elas tenham idade, peso e altura similares;

• Não permitir saltos com cambalhotas ou piruetas.

Já Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra, neonatologista e membro da AAP (Academia Americana de Pediatria), afirmou que, sem os cuidados necessários, as camas elásticas podem ser brinquedos perigosos.

"Tem que ter as proteções laterais e tem que obedecer ao número máximo de crianças, de acordo com o tamanho do pula-pula, para que elas não caiam umas em cima das outras", diz Ejzenbaum.

Riscos

Caso ocorra um acidente, as crianças podem sofrer desde machucados mais leves, como lesões e fraturas, até ferimentos mais sérios e preocupantes, como um traumatismo craniano.

"Em casos mais graves, quando as crianças caem errado ou pulam de forma errada, ou dão mortais, pode acontecer de a criança se machucar e ter uma lesão medular, causando até tetraplegia ou paraplegia", alerta Nelson Douglas Ejzenbaum.

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Por isso, os médicos enfatizam que a presença de um responsável é necessária durante o uso de pula-pulas.

"Deve ter o controle da intensidade da brincadeira e tempo utilizado. Além disso, é muito importante controlar o número de crianças que brincam por vez e separar por idade", explica a pediatra Anna Bohn.

A médica afirma ainda que, se a brincadeira estiver muito intensa, ela deve ser interrompida imediatamente. "Crianças menores de 5 anos idealmente não devem utilizá-lo", completa.

* Sob supervisão de Márcio Pinho

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