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Ataque a escola: polícia de SP vai investigar vazamento de imagens das câmeras de segurança

Vídeo do momento em que a aluna foi morta com um tiro na cabeça por outro estudante tem circulado nas redes sociais

São Paulo|Do R7

Escola ficará fechada por dez dias após ataque
Escola ficará fechada por dez dias após ataque

A Polícia Civil de São Paulo vai investigar o vazamento das imagens gravadas pelas câmeras de segurança da Escola Estadual Sapopemba, na zona leste da capital, alvo de um ataque a tiros promovido por um aluno da instituição nesta segunda-feira (23). Na ação, uma estudante morreu e outros três ficaram feridos.

Desde o ataque, imagens do circuito de segurança têm circulado em grupos de WhatsApp e em páginas do Facebook. O vídeo mostra a aluna Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, sendo morta com um tiro na cabeça.

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Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a Delegacia de Crimes Cibernéticos será responsável por apurar "o vazamento das imagens gravadas pelo circuito interno da instituição de ensino e compartilhadas na internet".


O 69° Distrito Policial de Teotônio Vilela também continua com as investigações sobre o ataque à escola. De acordo com a pasta, a unidade "promove diligências e oitiva de testemunhas".

Motivação do ataque

Na manhã de segunda-feira (23), Giovanna morreu, e outros dois alunos ficaram feridos ao ser atingidos por disparos da arma de fogo. Um terceiro aluno ficou ferido durante a fuga da escola.


O estudante de 16 anos que executou o ataque a tiros à escola sofria bullying havia pelo menos dois anos, segundo o advogado de defesa Antônio Enio.

“Há mais de dois anos ele sofria um grave bullying vindo da escola, porque ele é homossexual assumido. Há um tempo ele começou a gravar esse bullying que sofria", afirmou o magistrado à Record TV.

O revólver usado no crime pertencia ao pai do adolescente, e a arma estava legalizada, de acordo com a PM. Após o ataque, o estudante foi encaminhado à Fundação Casa.

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