Bandidos são procurados na mata de Guararema, diz coronel da Rota
Grupo era composto por cerca de 25 homens, que praticavam roubos na região metropolitana de São Paulo. Troca de tiros deixou 10 mortos
São Paulo|Rafael Custódio, da Agência Record
O tenente-coronel da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Mário Alves, informou que os homens que compõem o grupo responsável pelo ataque aos caixas eletrônicos de dois bancos em Guararema, na região metropoltina de São Paulo, às 4h15 desta quinta-feira (4), são procurados pela polícia na mata do município.
As informações são da repórter da Record TV que está no local do crime, Marcela Varasquim. O tenente-coronel disse ainda que o grupo era composto por cerca de 25 homens, que já cometiam assaltos na região metropolitana do Estado. A Polícia Militar informou que dez pessoas morreram durante a intensa troca de tiros.
Segundo Alves, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Sorocaba informou à Polícia Militar sobre a possibilidade de um ataque a caixas eletrônicos de dois bancos na cidade de Guararema, na madrugada desta quinta-feira.
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A investigação em curso do Gaeco fez com que a Rota desse início ao patrulhamento no município. Os homens chegaram às agências bancárias, localizadas no centro do município, por meio de estradas de terra.
A Rota chegou a montar campana e realizar rondas, na tentativa de inibir o ataque, mas os homens realizaram outra rota para o assalto. Nesse trajeto, segundo o coronel, houve o primeiro confronto entre os homens e a polícia.
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Ao ouvir as explosões, as equipes da Rota foram até o local, onde houve troca de tiros. Segundo o tenente-coronel, o grupo portava explosivos, metralhadoras, revólveres e coletes táticos. No total, ocorreram três confrontos com a polícia — um deles na casa de família mantida refém pelos homens.
Segundo a Rota, um dos veículos conseguiu fugir e está sendo procurado pela polícia.
O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) também foi acionado para averiguar os artefatos explosivos que ficaram espalhados pelo chão, nas redondezas das agências bancárias onde ocorreram os ataques.