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Base da PM é atacada e suspeitos morrem em troca de tiros em SP

Suspeitos atiraram com fuzis contra a base localizada na Praça Novo Mundo. Um dos homens lançou um coquetel molotov em uma das viaturas

São Paulo|Ingrid Navarro e Bianca Santos, da Agência Record

Base da Polícia Militar atacada na Praça Parque Novo Mundo, na zona norte de SP
Base da Polícia Militar atacada na Praça Parque Novo Mundo, na zona norte de SP Base da Polícia Militar atacada na Praça Parque Novo Mundo, na zona norte de SP

Uma base comunitária da Polícia Militar sofreu um ataque, por volta da 1h desta terça-feira (24), no Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo. Dois suspeitos foram baleados durante uma suposta troca de tiros com policiais militares e morreram.

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De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos chegaram em dois carros, um preto e um prata, e entraram pela contra mão. O grupo atirou com fuzis contra a base comunitária, localizada na Praça Novo Mundo. Havia dois policiais dentro no local durante o ataque.

Um dos homens desembarcou do veículo e jogou um coquetel molotov em uma viatura que estava estacionada em frente ao prédio. Os policiais reagiram ao ataque e houve uma troca de tiros.

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Durante o tiroteio, o homem que estava com o coquetel foi atingido e morreu no local. Após o lançamento do coquetel, houve um incêndio, extinto pelos próprios policiais.

A funcionária de um bar próximo à base, Izonete Oliveira, afirma que ouviu o barulho dos tiros e, em seguida, dois veículos passaram em alta velocidade em frente ao estabelecimento. 

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O ataque deu início a uma perseguição, que terminou em um terminal de cargas, localizado na Rua Renato Serra, no Jardim Julieta, há cerca de cinco quilômetros do endereço da base. No terminal, segundo a Polícia Militar, houve uma nova troca de tiros e mais um suspeito foi atingido e morto.

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Em frente à base há um lava rápido onde alguns carros estavam estacionados e foram atingidos durante o tiroteio. Os automóveis foram removidos para passarem por perícia e a praça foi interditada.

A polícia ainda não sabe quantas pessoas participaram da ação, pois parte do grupo conseguiu fugir. A motivação para o ataque ainda não foi esclarecida e será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa).

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A perícia esteve na base e recolheu as cápsulas que estavam no local. Durante a manhã desta terça-feira (24), os dois policiais que estavam no imóvel prestaram depoimento no departamento. Pelo menos oito tiros atingiram a porta de vidro na entrada da base. 

Motivações

De acordo com o comandante do batalhão, Major Pontiroli este é o segundo ataque sofrido na base. O primeiro ocorreu em 2006, ano em que policiais, agentes penitenciários, delegacias de polícia, cadeias, viaturas, ônibus e prédios públicos foram alvo de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital).

A ação da organização criminosa daquele ano foi motivada pela transferência de detentos para o presídio de Presidente Vescenlau, unidade de segurança máxima no interior de São Paulo. A rebelião deu origem a uma série de ataques por homens encapuzados, que resultou em mais de 500 pessoas mortas. A série de ataques é conhecida como Crimes de Maio.

Por meio de nota, a SSP afirmou que o caso será registrado pelo DHPP. Com eles, o órgão afirmou que foram apreendidos um revólver e uma pistola 380, encaminhados à perícia, assim como as armas dos policiais envolvidos na ação.

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