A volta da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, retomada depois de quatro anos por conta da pandemia de Covid-19, reuniu um público de 660 mil visitantes e registrou média de sete livros comprados por pessoa. Segundo dados da SPturis (São Paulo Turismo), ligada à prefeitura, o público foi 10% superior ao da última edição, em 2018, e o ticket-médio foi de R$ 226,94 (um aumento de 40%).
Ao todo 182 expositores disponibilizaram cerca de 500 selos editoriais, que somaram o total de 3 milhões de livros vendidos. Também houveram 1.500 horas de programação de debates e palestras entre personalidades do mundo literário, educadores e celebridades.
As ações de cashback (no valor pago pelo ingresso) e o vale-livro de R$ 60 reais distribuído pela prefeitura a alunos e educadores da rede paulistana de ensino deram reuniram o valor de R$ 7,2 milhões em incentivo à compra de livros.
Em nota, os organizadores comemoraram os número atingidos mesmo com um dia a menos de Bienal e consideraram a edição "histórica". De acordo com a Bienal, diversas editoras registraram recorde de vendas dos livros.
A HarperCollins Brasil, por exemplo, superou as metas ao vender 253% em livros em comparação à ultima edição da Bienal. Já a Intrínseca quebrou recorde próprio ao chegar à marca de nove obras vendidas por minuto e 58 mil no total — 150% a mais em comparação com 2018.
Veja abaixo os principais números da Bienal do Livro de 2022
Público visitante: 660 mil
Ticket médio R$ 226,94
Ações de incentivo vale-livro e cashback: R$ 7,2 milhões
Quantidade de livros: 3 milhões
Média de livros adquiridos: 7 por pessoa
Selos editoriais: Cerca de 500
Área ocupada total: 65 mil metros quadrados
Expositores:182 expositores
Espaços culturais:09
Horas de programação:1500
Autores nacionais: 300
Autores internacionais: 30
Visitação escolar: 60 mil