Brennand é investigado por comprar obras de arte e não pagar por elas
O empresário já é réu em nove processos pelos crimes de estupro, sequestro, cárcere privado, agressão física e ameaça
São Paulo|Kaic Ferreira e Augusta Ramos, da Agência Record
O empresário Thiago Brennand, que é réu em nove processos pelos crimes de estupro, sequestro, cárcere privado, agressão física e ameaça, está sendo investigado por ter comprado e não pagado por obras de arte, de acordo com a SSP (Secretária de Segurança Pública).
A 2ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital pediu para que o caso fosse averiguado. Em nota, a SSP afirmou que o empresário teria provocado uma divergência comercial ao não ter efetuado o pagamento.
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A polícia está realizando oitivas dos envolvidos para esclarecer o fato. O inquérito foi instaurado pelo 15° Distrito Policial do Itaim Bibi.
Relembre o caso
Thiago Brennand é réu em nove processos pelos crimes de estupro, sequestro, cárcere privado, agressão física e ameaça. Desde a extradição dos Emirados Árabes para o Brasil, o empresário está preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) 1, de Pinheiros, na zona oeste da capital.
Os casos que envolvem o suspeito ganharam repercussão depois que ele foi flagrado por câmeras de segurança ao agredir a modelo Alliny Helena Gomes, em uma academia no Shopping Iguatemi, localizado em uma área nobre da capital paulista, no dia 3 de agosto do ano passado. Após a exposição, outras mulheres decidiram denunciá-lo.
A estudante de medicina Stefanie Cohen, de 30 anos, é outra das denunciantes. Em outubro, ela contou ao R7 que foi estuprada por Brennand. Na época, ela disse que foi dopada e sofreu abuso: "Percebi que falar sobre isso faz parte da minha cura".
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Ainda em outubro, a promotoria fez uma nova denúncia contra o empresário, pela agressão ao garçom Vitor Igor Rodrigues Machado, de 26 anos, em um condomínio de Porto Feliz, no interior do estado.
Em outra denúncia, ele foi acusado de crime de ameaça e contravenção penal de vias de fato (quando há uma agressão física leve) contra Agostinho Rodrigues da Silva, de 54 anos, caseiro do condomínio onde vivia. O MP também acusa Brennand de ter cometido crimes contra uma mulher que diz ter sido obrigada a tatuar as iniciais dele.
A defesa de Brennand já foi procurada em várias oportunidades para se manifestar sobre as acusações e não se pronunciou. Em vídeos publicados na internet, o empresário já se disse vítima de perseguição e de inveja.