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Briga de Cupertino com colega de cela em presídio ocorreu após provocação de cunho sexual

Companheiro fez piadas sobre impotência e irritou o acusado de matar Rafael Miguel, cujo apelido na penitenciária é 'velho'

São Paulo|Do R7, com informações do Cidade Alerta, da Record TV

Paulo Cupertino é acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele
Paulo Cupertino é acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele

A briga de Paulo Cupertino com um companheiro de cela no presídio, há pouco mais de três semanas, ocorreu por causa de uma provocação de cunho sexual.

O empresário acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais do jovem em 2019 está no Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos (SP) desde que foi preso, em maio deste ano.

Documentos obtidos pela Record TV dão detalhes sobre a confusão, que ocorreu no fim de novembro e se estendeu por dias.

O desentendimento começou após provocações a Cupertino feitas pelo colega de cela, que o chamou de "velho" e fez piadas sobre impotência sexual por quase uma semana.


Posteriormente, durante a manhã de um desses dias, eles chegaram às vias de fato. Por volta das 6h da manhã, ao não acordar, Cupertino levou um chute do companheiro de cela, devolveu com um tapa, que fez o nariz do detento sangrar, e continuou o agredindo.

Quando o carcereiro chegou ao local, o acusado da morte de Rafael Miguel disse que agrediu o colega devido às provocações de cunho sexual. Segundo testemunhas, as brincadeiras irritavam muito o empresário.


A briga voltou a acontecer em outra oportunidade, quando o colega de cela deu um chute no mesmo local das costas já lesionado, e Cupertino também o agrediu. Depois, Cupertino teria pedido desculpa ao homem, que a aceitou, segundo testemunhas.

Carta para a Justiça

Carta foi obtida pela reportagem da Record TV
Carta foi obtida pela reportagem da Record TV

A briga com o companheiro de cela não foi o único problema em que Paulo Cupertino se envolveu.


Ele se desentendeu com o defensor público que o representa por discordar da estratégia de defesa do profissional.

Por isso, Cupertino escreveu uma carta de próprio punho para o juiz Ricardo Augusto Ramos, da 1ª Vara do Júri do Foro Central Criminal, em que solicita a substituição do defensor. No texto, alegou incompatibilidade com a linha de defesa.

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