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Candidata à Polícia Civil é presa após ser flagrada com câmera e escuta durante concurso

Mulher realizava a prova da Vunesp, quando a fiscal da sala percebeu algo errado e pediu a ela que passasse no detector de metais

São Paulo|Nayara Paiva, da Agência Record


Candidata presa é filha de um policial
Candidata presa é filha de um policial

Uma candidata à Polícia Civil foi presa, na manhã do domingo (26), após ser flagrada com uma câmera e uma escuta durante a realização da prova da Fundação Vunesp em uma faculdade na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

A audiência de custódia da suspeita está prevista para esta terça-feira (28).

De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher, de 31 anos, usava uma blusa vermelha grossa e, segundo a fiscal da sala, aparentava estar inquieta. A todo momento mexia na vestimenta, além de olhar diversas vezes para todos os lados da sala.

A fiscal achou a atitude suspeita e informou à candidata que precisaria chamar o coordenador, para que a mulher passasse pelo detector de metais. Ao se aproximar do aparelho, o objeto apitou, indicando a presença de item metálico.

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A suspeita insistiu em dizer que não estava com nenhum item proibido e se recusou a tirar a blusa. Posteriormente, o dispositivo eletrônico foi encontrado acoplado à manga do casaco.

A ferramenta era uma webcam com bateria. Havia um buraco na manga onde a câmera ficava e gravava a prova. O receptor do sinal estava acoplado na calça e na roupa íntima da mulher.

A candidata, que é filha de um policial civil, em nenhum momento informou que teria algum comparsa.

Uma viatura da Cerco (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas) da 3ª Delegacia de Polícia Seccional Oeste estava no estacionamento da faculdade; os policiais foram comunicados da fraude e conduziram a candidata à delegacia.

Os policiais devem emitir um ofício com pedido da lista de chamada assinada, do gabarito, da folha de prova da indiciada e do relatório do fiscal da sala de provas dela, além das imagens do local da prova, para tentar localizar com quem a indiciada chegou ao prédio.

O boletim de ocorrência foi registrado no 91º DP (Ceagesp) como associação criminosa e fraude em certames de interesse público.

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