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Caso Lara: veja o que se sabe até o momento sobre a morte da menina

Polícia identificou principal suspeito, mas não revelou se há relação com o veículo que aparece em imagens de câmeras de segurança

São Paulo|Do R7

Lara Nascimento faleceu dias após completar 12 anos
Lara Nascimento faleceu dias após completar 12 anos

As investigações da Polícia Civil para identificar quem foi o responsável pela morte de Lara Maria de Oliveira Nascimento, de 12 anos, chegaram nesta quinta-feira (24) a um principal suspeito, sem mais detalhes divulgados para não atrapalhar a apuração do crime.

A menina havia desaparecido após sair para comprar refrigerante em uma mercearia na tarde do dia 16, uma quarta-feira, e seu corpo foi encontrado no sábado seguinte, a mais de 1 km de sua casa, em Campo Limpo Paulista (SP).

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Desde que as buscas por Lara cessaram e sua morte foi confirmada com sinais de violência, o trabalho da polícia se voltou para encontrar o autor do possível crime.

O R7 separou as principais informações colhidas até agora pelos investigadores e a partir de depoimentos de familiares de Lara.


Desaparecimento, trajeto e onde foi encontrada

No dia 16, Lara Nascimento havia acabado de chegar da escola em sua casa, onde vivia com os pais e as duas irmãs mais velhas, e foi a um mercadinho próximo para comprar refrigerante. Ali ela foi vista pela última vez antes de desaparecer.

Seu corpo foi encontrado no sábado (19), em um matagal a um 1,5 km de sua casa, entre Campo Limpo Paulista, onde residia, e Francisco Morato.


Causa da morte

Um laudo preliminar apontou como a causa da morte de Lara um traumatismo cranioencefálico causado por agente contundente, com sinais de pancadas em sua cabeça.

A princípio, não havia sinais de abuso sexual contra a menina, mas a hipótese não foi descartada pelos investigadores.


Principal suspeito

Nesta quinta, o Cidade Alerta revelou que a Polícia Civil já trabalha com um principal suspeito do crime cometido contra Lara.

Embora mais detalhes não tenham sido divulgados para não atrapalhar a investigação, o delegado Rafael Diório, responsável pelo caso, afirmou na última terça (22) que a principal hipótese é a de que o assassino seja de outro bairro ou cidade, e que não pertença ao núcleo familiar de Reginaldo e Luana, pais da vítima.

Entretanto, ainda de acordo com Diório, as demais hipóteses não são descartadas.

Outras suspeitas

Há outras dúvidas que ainda restam para os investigadores, como a movimentação de um veículo Peugeot 206 de cor prata, que circulou pela região no dia anterior e na tarde do desaparecimento, como se viu por meio de câmeras de segurança da região. A polícia já identificou o automóvel, mas não confirmou se há relação com o principal suspeito.

Além da suspeita acerca do veículo, uma dívida de Reginaldo de Oliveira, pai de Lara, também é avaliada pela polícia. Reginaldo devia R$ 4.000 ao ex-padastro, um homem considerado violento, que já havia quebrado móveis na casa da mãe de Reginaldo, avó de Lara.

À Record TV, o homem confirmou a existência da dívida, mas negou qualquer envolvimento com o crime.

Entre a última terça e quarta-feira, o pai de Lara e Luana Nascimento, a mãe da menina, já prestaram depoimento na delegacia para colaborar com as investigações. 

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