Caso Lucilene: mensagens de celular mostram intimidade com Vanderlei
Empresária desaparecida há cerca de nove meses mantinha troca de carinhos com suspeito, que nega envolvimento no sumiço e se diz sócio dela
São Paulo|Do R7, com informações da Record TV
Mensagens do celular da empresária Lucilene Maria Ferrari, de 48 anos, aos quais o Cidade Alerta, da Record TV, teve acesso mostram que havia uma relação de intimidade entre a empresária desaparecida e o principal suspeito do crime, Vanderlei Meneses dos Santos. Ele chegou a ser preso, mas nega envolvimento no sumiço.
Lucilene saiu de casa, em Porto Ferreira, no interior de São Paulo, no dia 24 de dezembro de 2019, véspera de Natal e desapareceu. A empresária comentou que passaria a ceia na casa da irmã, em Descalvado, uma cidade vizinha. No entanto, não foi. Sumiu sem deixar pistas.
O celular armazena fotos, mensagens e segredos. A análise das mensagens deixa claro que ela mantinha um relacionamento amoroso com Vanderlei. Ela fala sobre saudades, fala em dormir junto "de conchinha", refere-se ao suspeito como "mor" e recebe mensagens sendo chamada de bebê. Ao Cidade Alerta, o suspeito negou esse tipo de relação.
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Há também um outro lado revelado pelas trocas de mensagens. Em uma delas, em, 11 de dezembro, Lucilene comenta com uma amiga que está sendo traída e que desconfia que Vanderlei tem uma outra mulher. Lucilene inclusive chegou até a esta mulher e conseguiu descobrir de quem era o carro que Vanderlei usava.
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A suposta traição não era o único problema. Treze dias antes do sumiço, Lucilene fez um alerta para Vanderlei: "Sumiu 50 reais do rapaz do quarto 1". “Mentira”, ele respondeu.
A empresária chegou a falar sobre o assunto com uma amiga. “Tem algo acontecendo aqui no hotel. Some até dinheiro dos clientes. isso não é bom pra mim. Tá queimando meu trabalho. Faz tempo. Quando meu marido era vivo isso nunca aconteceu. isso tem me deixado muito nervosa”, desabafou Lucilene. Para outra amiga, ela disse: "Estou vendendo tudo e vou embora. vou para São Paulo."
Sócio de Lucilene, foi Vanderlei quem registrou o desaparecimento dela, no dia 27 de dezembro, na Delegacia de Porto Ferreira. Ele nega todas as acusações.
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