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Casos de dengue crescem 57,1% na cidade de São Paulo em um ano

Em 2022, capital registrou 11 mil casos da doença e duas mortes, segundo a Secretaria de Saúde. No ano passado, foram 7.447

São Paulo|Letícia Dauer, do R7

Número de casos de dengue aumenta pelo terceiro ano na capital paulista
Número de casos de dengue aumenta pelo terceiro ano na capital paulista Número de casos de dengue aumenta pelo terceiro ano na capital paulista

A cidade de São Paulo registrou um crescimento de 57,1% de casos de dengue entre janeiro e dezembro em comparação com 2021. Os dados são da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).

De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela pasta na quarta-feira (7), 11.703 casos e dois óbitos foram confirmados neste ano, enquanto 7.447 registros e nenhuma morte no ano passado.

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Em comparação ao ano de 2020, o crescimento é ainda maior, com 484%. Há dois anos, a capital confirmou 2.001 casos de dengue.

Neste ano, os bairros com maior incidência da doença são: Jardim São Luiz (397), Jardim Ângela (351), Sacomã (354), Brasilândia (308), Vila Matilde (297), Cidade Ademar (274) e Cachoeirinha (267).

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A dengue é uma doença infecciona causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti por meio da picada. Dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, tontura, sangramentos de mucosa e sonolência são alguns dos sintomas da doença.

No verão, com o aumento da temperatura e das chuvas, a cidade se torna mais propícia para a proliferação do mosquito, que se reproduz em locais com água parada como em pratos de vaso de plantas, garrafas, potes e carros abandonados.

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Por ser uma doença sazonal, entre os meses de março e maio é observada uma alta na taxa de transmissão, podendo ocorrer ciclos epidêmicos e interepidêmicos de um ano para outro. A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito transmissor.

“São desenvolvidas pelas 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis), com visitas casa a casa, em pontos estratégicos, controle larvário com larvicida biológico, bloqueio de transmissão de casos humanos de dengue, zika e chikungunya, ação de “arrastão”, uso de teste rápido para dengue para direcionar os bloqueios de transmissão e atendimentos a solicitações de munícipes”, informou a SMS por meio de nota.

A prefeitura também reforça que é fundamental o apoio da população para acabar com o vetor. É necessária a adoção de uma série de medidas, como: guardar pneus em locais cobertos; lavar os potes de águas dos animais com esponja e sabão duas vezes por semana; eliminar ou furar os pratinhos dos vasos de plantas; tampar ou guardar em local protegido da chuva os demais recipientes que possam acumular água.

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