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Celular de músico arremessado de carro foi usado minutos após a morte dele

Tentativa de compra com cartão cadastrado no aparelho, de aproximadamente R$ 840, foi efetuada, mas recusada pelo banco

São Paulo|Fernando Mellis, do R7

Jônatas pediu carro de aplicativo antes de ser morto
Jônatas pediu carro de aplicativo antes de ser morto Jônatas pediu carro de aplicativo antes de ser morto

O telefone celular do músico Jônatas Monteiro, de 28 anos, morto após ser arremessado de um carro em movimento na Bela Vista, centro de São Paulo, foi usado minutos após o falecimento dele. A informação foi obtida com exclusividade pelo R7.

Segundo fontes, houve uma tentativa de compra por aproximação, à 0h45 de segunda-feira (3), com um cartão de crédito vinculado ao celular do jovem no valor de R$ 840, mas que foi recusada pelo banco.

O corpo de Jônatas, todavia, foi encontrado por volta de 0h20, na rua Conselheiro Ramalho, altura do número 994.

O celular dele, um iPhone 11, não foi achado. A polícia já pediu a quebra dos sigilos telefônico e bancário da vítima.

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O caso

As circunstâncias da morte do músico ainda são um mistério. Ele havia solicitado um carro de aplicativo da empresa 99, que chegaria ao bar onde estava, na rua 13 de Maio, 77, por volta da meia-noite, com destino à casa dele, em São Bernardo do Campo.

Os investigadores conseguiram localizar o motorista chamado pelo aplicativo e descartaram, na quarta-feira (6), o envolvimento do veículo dele no crime. O carro é um Renault Logan de cor branca.

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Sabe-se que Jônatas estava a bordo de um veículo sedã cinza no momento em que foi arremessado, em alta velocidade.

Os investigadores tentam encontrar mais imagens de câmeras de segurança, que podem ajudar a esclarecer o crime.

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As possibilidades de um latrocínio (roubo seguido de morte) ou até mesmo de um crime de ódio — a vítima era gay — são consideradas pelos policiais.

O que diz a 99

"A 99 lamenta profundamente o ocorrido com Jônatas Monteiro. De acordo com as informações da plataforma, a corrida foi solicitada para o bar, que fica na Rua Treze de Maio. O motorista parceiro aguardou no ponto de encontro durante oito minutos antes de deixar o local, e a gravação da corrida não registra qualquer embarque. Depois disso, a rota do condutor também não passou pela rua onde a vítima foi encontrada.

Essas informações indicam que o caso não ocorreu durante a corrida. O aplicativo está à disposição para colaborar com as investigações das autoridades."

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