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Cidades do interior de São Paulo retomam medidas restritivas

A ideia é repetir o que foi feito entre os meses de maio e junho, no auge da pandemia, e também irá se estender para o litoral paulista

São Paulo|Do R7

Barreiras estão sendo colocadas em algumas cidades do litoral de São Paulo
Barreiras estão sendo colocadas em algumas cidades do litoral de São Paulo Barreiras estão sendo colocadas em algumas cidades do litoral de São Paulo

O aumento no número de casos de coronavírus este mês está levando São Paulo a repetir medidas adotadas no auge da pandemia do meio de 2020. As cidades do interior e do litoral paulista estão tomando atitudes mais restritívas para conter as novas infecções.

A prefeitura de Ilhabela, no litoral norte do Estado, decretou calamidade pública nesta sexta-feira, 11, em razão do aumento nos casos positivos de covid-19. Em Santos e Guarujá, barreiras voltaram a ser montadas nos acessos às praias.

Em Andradina, noroeste paulista, um decreto municipal determinou toque de recolher, a partir desta sexta-feira. Quem estiver na rua entre 23h30 e 5 da manhã sem justificativa pagará multa de até R$ 540.

Nesta sexta, o Estado de São Paulo atingiu o número de 43.802 óbitos e 1.325.162 casos confirmados de coronavírus. O aumento proporcional de casos foi maior no interior e litoral, segundo o governo estadual. As taxas de ocupação de leitos de UTI atingiram 64,4% na Grande São Paulo e 58,4% no Estado. Mais de 10 mil pacientes estavam internados, dos quais 4.573 em unidades de terapia intensiva.

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Em Ilhabela, o novo decreto municipal, que alterou o decreto de 20 de março, determinou a proibição de qualquer tipo de reunião, evento e aglomeração em espaços públicos, incluindo vias e logradouros. Casamentos só podem ser realizados com ocupação de 40% do espaço, sem uso de pistas de dança.

As novas regras incluíam o funcionamento de bares, restaurantes e quiosques até a meia-noite, mas a prefeitura anunciou que pode rever a medida, depois que o governo estadual estabeleceu a abertura desses estabelecimentos só até 22 horas. A cidade vive uma retomada da doença, tendo registrado o recorde de casos positivos diários (252) na última quarta-feira, 9.

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Já em Andradina, o número de pessoas infectadas chegou a 1.901, com 62 mortes, mas houve uma aceleração na disseminação da doença, segundo a prefeitura. O decreto municipal estabelece um regime de lei seca, determinando o fechamento do comércio de bebidas alcoólicas até as 18 horas.

Após esse horário, só é permitida a retirada para consumo domiciliar. A norma proíbe também qualquer tipo de aglomeração em bares, calçadas à sua frente e adjacências em qualquer hora do dia. A Polícia Militar foi requisitada para auxiliar na fiscalização. No início da pandemia, em abril, a cidade já havia adotado o toque de recolher. Na ocasião, 150 pessoas foram multadas.

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Em Presidente Prudente, pelo segundo fim de semana consecutivo, a lei seca ficará em vigor. Conforme decreto da prefeitura, desde a tarde desta sexta-feira, 11, está proibido o consumo de bebidas alcoólicas em praças, ruas, avenidas e parques, sob pena de caracterizar infração penal.

As aglomerações em parques públicos e praças também foram vetadas. A cidade registrou nesta sexta mais duas mortes e 108 novos casos de covid-19, totalizando 8.239 casos positivos e 176 mortes.

Na Baixada Santista, duas cidades (Guarujá e Santos) adotaram barreiras para impedir a entrada de ônibus e vans de turismo de um dia. No Guarujá, seis acessos às praias estão com barreiras funcionando 24 horas. Os ônibus de turistas sem reservas em hotel ou pousada são obrigados a retornar. Em Santos, as barreiras funcionam nos dois principais acessos à região central mas apenas em fins de semana, a partir da tarde de sexta-feira.

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