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Cirurgião rebate acusações de que deformou nariz de pacientes

Alan Landecker diz que tratamentos seguem 'rígidos protocolos' e que pacientes não cumpriram orientações do pós-operatório

São Paulo|Gabriel Croquer, do R7

Entidade do setor defendeu Alan Landecker: "internacionalmente reconhecido"
Entidade do setor defendeu Alan Landecker: "internacionalmente reconhecido" Entidade do setor defendeu Alan Landecker: "internacionalmente reconhecido"

O cirurgião plástico Alan Landecker rebateu as acusações sobre ter falhado em rinoplastias e deformado os narizes de pacientes sem ajuda adequada e afirmou que opera com tratamentos clínicos-cirúrgicos reconhecidos e que segue os "mais rígidos protocolos estabelecidos pela comunidade científica". 

"As rinoplastias foram realizadas sempre em hospitais de primeira linha em São Paulo, transcorreram sem anormalidades e tiveram excelentes resultados ao final das cirurgias. Fotografias foram realizadas e enviadas aos pacientes como comprovação", afirmou nesta segunda-feira (8), por meio das redes sociais de sua clínica.

Sobre o grupo de pacientes que o acusa de negligência nas operações —denúncias já investigadas pela Polícia Civil de São Paulo e o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo—, Landecker ressaltou que o processo de cicatrização de rinoplastias é imprevísivel e incontrolável.

Ele, no entanto, afirmou que o sucesso do procedimento depende de diversos fatores, principalmente o seguimento de orientações médicas após a intervenção."A iniciativa de não seguir fielmente as orientações médicas e/ou interromper o tratamento foi tomada pelos pacientes em questão", completou.

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Landecker também criticou matérias jornalísticas que considerou sensacionalistas, tendenciosas e irresponsáveis sobre as denúncias e defendeu que inexiste nexo causal entre as intervenções cirúrgicas e as intercorrências relatadas pelos pacientes. 

O cirurgião ainda pontuou que é referência mundial na área e que já realizou mais de 4.000 rinoplastias, "sendo 80% casos de rinoplastias secundárias complexas, com baixo número de complicações e nenhum tipo de reclamação judicial."

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O caso foi revelado pela Record TV em outubro deste ano. Desde então, cinco casos foram abertos para investigar o caso no 15º DP (Itaim Bibi) e um outro foi aberto pelo 34º DP (Vila Sônia). Ele é suspeito de deformar o nariz de cerca de 30 pacientes. 

As investigações levaram à suspensão do médico dos hospitais Vila Nova Star, São Luiz e Sírio-Libanês, que abriu sindicância para o caso. O Hospital Israelita Albert Einstein avalia a atuação do cirurgião pelo Comitê Médico Executivo do hospital e abriu um processo administrativo para analisar a prática médica e os fatos relacionados aos pacientes tratados.

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Na última sexta-feira (5), a divisão de São Paulo da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) emitiu nota na qual afirma que acompanha as denúncias mas ressaltou que Landecker é "internacionalmente reconhecido por sólida formação e experiência no segmento".

"Também é necessário reforçar que haja cautela no tratamento da questão, especialmente no apontamento de eventuais responsáveis, pois apenas quando as investigações forem concluídas será possível compreender a origem das intercorrências", comentou a SBCP.

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