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Com presença da Conib, governador de SP adere a definição internacional de antissemitismo

Tarcísio de Freitas (Republicanos) assinou documento da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto nesta sexta-feira

São Paulo|Do R7, em Brasília

Tarcísio de Freitas assinou adesão nesta sexta-feira
Tarcísio de Freitas assinou adesão nesta sexta-feira Conib/Divulgação — 15.3.2024

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assinou nesta sexta-feira (15) a adesão, em nome do estado, à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA, na sigla em inglês). A organização, integrada por 35 países, tem como meta "combater a crescente negação do Holocausto e do antissemitismo" mundialmente, segundo a Conib (Confederação Israelita do Brasil), que teve representantes no momento da assinatura.

A definição da organização é que "o antissemitismo é uma determinada percepção dos judeus que se pode exprimir como ódio em relação aos judeus. Manifestações retóricas e físicas de antissemitismo são orientados contra indivíduos judeus e não judeus e/ou contra os seus bens, contra as instituições comunitárias e as instalações religiosas judaicas."

Na avaliação do presidente da Conib, Cláudio Lottenberg, a adesão é "uma grande contribuição na luta contra a banalização do holocausto" (veja no vídeo abaixo).

Nosso estado, a partir de agora, adere ao IHRA, e, com isso, certamente, uma grande contribuição na luta contra a banalização do holocausto e contra o antissemitismo. Num momento de alta sensibilidade, nós somos muito gratos ao governador, porque isso representa sensibilidade, senso de proteção e, acima de tudo, conceito de cidadania e responsabilidade com a comunidade judaica brasileira.

(Cláudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil)

A IHRA adotou esse conceito formal de antissemitismo em 2016, e ele se tornou referência internacionalmente aceita por governos e organizações da sociedade civil pró-Israel. O Brasil aderiu à organização internacional como observador em 2021.

A assinatura ocorre em meio a uma alta de casos de antissemitismo no Brasil depois do ataque terrorista do Hamas contra Israel em 7 de outubro e a resposta militar israelense, que vem incluindo ataques aéreos e terrestres a Gaza.

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