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Começa o julgamento de pai suspeito de matar três filhos carbonizados

Nas redes sociais, Ricardo Reis de Faria e Vieira se mostrava carinhoso, cuidadoso e que possuía uma família feliz e unida

São Paulo|Do R7


Ricardo posava com os filhos nas redes sociais
Ricardo posava com os filhos nas redes sociais

O julgamento do pai acusado de atear fogo na própria casa e matar os três filhos carbonizados, em Poá, na região metropolitana de São Paulo, em fevereiro de 2021, começou nesta terça-feira (5).

De acordo com o TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), oito testemunhas, sendo quatro de acusação e quatro de defesa, serão ouvidas durante o julgamento. O réu, Ricardo Reis de Faria e Vieira, também será interrogado, e não há previsão de término para as audiências do processo.

Relembre o caso

Ricardo é acusado de ter trancado os filhos no quarto e provocado o incêndio. Fernanda, de 14 anos, Gabriel, de 9 anos, e Lorenzo, prestes a completar 2 anos, morreram carbonizados no mesmo quarto dentro de casa.

A perícia investigou as circunstâncias em que os irmãos foram encontrados. A menina de 14 anos estava na área do closet, aparentemente agachada, como se tivesse tentado sair e pedir socorro pela janela.

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Logo após o incêndio, segundo a Polícia Civil, Ricardo, aparentemente transtornado, chegou a dizer que os filhos teriam sido raptados e, por isso, não estariam dentro da casa. Ele disse que o responsável poderia ser o atual companheiro do ex dele. Segundo os investigadores, o suspeito também chegou a sugerir que a adolescente poderia ter sido a responsável pelo incêndio.

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Ricardo, que era tutor das crianças e único sobrevivente do incêndio, chegou a dar três versões para o ocorrido. A atitude suspeita fez com que ele fosse encaminhado para a delegacia, onde prestou depoimento.

Ele foi casado com Leandro, de 36 anos, por quase 16 anos. Juntos, os dois formaram uma família e faziam questão de estampar o fato nas redes sociais. Nos meses anteriores ao incêndio, no entanto, a relação do casal teria se abalado após uma traição de Ricardo, e os dois passaram a viver em casas separadas e compartilhar a guarda dos filhos adotivos.

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