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Companhia do Miolo faz curta temporada em locais públicos e emblemáticos de São Paulo

Grupo de teatro escolheu quatro endereços para apresentar no espetáculo de rua

São Paulo|Juca Guimarães, do R7

A temporada gratuita vai de hoje (5) até o dia 16 de dezembro
A temporada gratuita vai de hoje (5) até o dia 16 de dezembro A temporada gratuita vai de hoje (5) até o dia 16 de dezembro

A peça "Luzeiro" conta a história de uma menina e uma mulher (as atrizes Edi Cardoso e Renata Leme) sobreviventes da guerra que percorrem uma cidade em ruínas, elas procuram um local para sepultar seus mortos. Neste trajeto se deparam com memórias de tempos e cidades que se esgotaram em meio à exploração, ganancia, pobreza e atentados. Diante da destruição total, as duas sobreviventes lutam entre o permanecer e o navegar.

O enredo tenso e reflexivo da peça será encenado ao ar livre, de graça, em locais emblemáticos da cidade de São Paulo, pela Companhia do Miolo

As duas primeiras apresentações de "Luzeiro" acontecem hoje, dia 5, na Praça do Patriarca, na região central, em dois horários: às 18h30 e às 20h30. Amanhã, dia 6, a peça é no mesmo local e nos mesmos horários.

Dia 8, quinta-feira, a Companhia do Miolo estará no Vão do Masp, na avenida Paulista, às 18h30 e às 20h30. Nos dias 9, 12 e 13 de dezembro, é a vez da peça "Luzeiro" ser encenada no Pátio do Colégio, no centro, também com sessões às 18h30 e às 20h30. A curta temporada termina no dia Largo São Bento, nos dias 14, 15 e 16 de dezembro, a primeira sessão às 18h30 e a segunda às 20h30. Como é um espetáculo ao ar livre, a companhia esclarece que, em caso de chuva, não haverá apresentação.

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Nos últimos quatro anos, a Companhia do Miolo desenvolveu uma pesquisa sobre esgotamento e utopia na cidade, que deram fruto aos espetáculos Taiô, Em Caso de Emergência, Casa de Tolerância e que agora culmina no novo trabalho - Luzeiros, obra que reflete a trajetória do grupo frente às experiências diversas das ruas. “Foi necessário nos colocarmos nessa situação limite: não reconhecer a cidade, não reconhecer mais a realidade, a fim de encontrar possibilidades de enfrentar nosso próprio sentimento de impotência” diz o diretor da montagem Iarlei Rangel.

A dramaturgia é do Rudinei Borges e a direção musical é do Charles Raszl. O figurino e a cenografia são criações do Charles Raszl.

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