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Cracolândia: estratégia agora será 'não dar trégua para o traficante', diz Ricardo Nunes

Decisão foi tomada após reunião com Tarcísio de Freitas e em meio a críticas de possível mudança de usuários para o Bom Retiro 

São Paulo|Do R7

Prefeito quer reduzir o fornecimento de drogas na região
Prefeito quer reduzir o fornecimento de drogas na região

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quinta-feira (20) que, em conjunto com o governo estadual, adotou uma nova estratégia em relação à Cracolândia, que será "não dar trégua ao traficante", com o objetivo de reduzir o fornecimento de drogas para dependentes químicos da região.

A decisão ocorre após reunião de Nunes com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e em meio às críticas sobre a possibilidade de transferência do fluxo de usuários para o Bom Retiro, ideia da qual o próprio governador acabou desistindo após anunciá-la, na terça-feira (18).

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"Conversei com o Tarcísio para aprimorar ainda mais a questão da investigação, não dar trégua para o traficante. O que vai ter daqui para a frente é a mão cada vez mais forte do Estado em cima do traficante. Vamos ser implacáveis, contundentes, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana, porque ninguém aguenta mais que uns bandidos vendedores de crack prejudiquem a vida das pessoas", disse Nunes.

Segundo o prefeito, será adotada a política de "tolerância zero com traficante", sem centralizar as discussões sobre a Cracolândia na questão da localização do fluxo. "Eles têm uma mobilidade própria. Os traficantes manipulam essas pessoas para pressionar o poder público", justificou.


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A ideia inicial de Tarcísio era tentar aproximar os usuários de drogas do Complexo Prates, equipamento municipal que atende a população em situação de rua e também dependentes químicos, no Bom Retiro, no centro do capital.

A proposta, no entanto, provocou reclamações de comerciantes da região e críticas de especialistas em segurança pública. Atualmente, a Cracolândia se concentra na região das ruas Gusmões, Vitória e Santa Ifigênia e avenida Rio Branco, também na área central da cidade.


Na semana passada, os poderes municipal e estadual já haviam feito uma primeira tentativa de remover o fluxo do centro.

Relatos de líderes sociais e profissionais de saúde afirmam que a Polícia Militar, a Polícia Civil e a GCM conduziram o fluxo da rua dos Gusmões até a ponte Orestes Quércia, na marginal Tietê, em um caminho de cerca de 3 quilômetros. No fim da operação, os usuários fugiram do local e retornaram para o centro.

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