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Cratera: concreto usado equivale ao de 650 caminhões-betoneira

Operação preencherá buraco com concreto e pedra, para depois tentar reconstruir galeria de esgoto que se rompeu no local

São Paulo|Do R7

Governo prevê que pista central pode ficar pronta até 11 de fevereiro
Governo prevê que pista central pode ficar pronta até 11 de fevereiro

As obras para a cobertura da cratera aberta após o rompimento de uma coletora de esgoto na marginal Tietê, zona norte de São Paulo, precisarão de 4 mil m³ de concreto, o equivalente ao transportado em 650 caminhões-betoneira. Também serão despejados cerca de 12 mil m³ de pedras no poço, que corresponde à capacidade de 1.200 caminhões basculantes.

A estimativa é do governo estadual, que mobilizou 220 funcionários da STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos), Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da concessionária Linha Uni, responsável pela obra.

Após o preenchimento, o governo pode iniciar obras para a escavação de outro poço no local com o objetivo de reconstruir a galeria de esgoto da Sabesp que se rompeu. A previsão é que a pista central, do sentido rodovia Ayrton Senna, seja liberada a partir de 11 de fevereiro. Não há estimativa para a pista interna, que teve três faixas engolidas pela cratera. 

Para determinar as causas do acidente e o rompimento da tubulação de esgoto, a gestão Doria anunciou a contratação do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), que investigará o caso. Especialistas entrevistados pelo R7 veem relação direta da obra da Linha 6-Laranja com o rompimento da galeria. A empresa responsável pela obra negou e diz que as informações disponíveis não são conclusivas. 

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