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Cratera do Metrô: tatuzão fica preso em túnel alagado por esgoto

Máquina responsável por escavação na Linha 6-Laranja precisará de reparos, o que não tem prazo para ocorrer

São Paulo|André Carvalho, da Agência Record, com informações do R7

'Tatuzão' no início da escavação na região onde se abriu uma cratera na última terça
'Tatuzão' no início da escavação na região onde se abriu uma cratera na última terça 'Tatuzão' no início da escavação na região onde se abriu uma cratera na última terça

O equipamento Shield, mais conhecido como "tatuzão", permanece no túnel onde ocorreu um incidente que abriu uma cratera na Marginal Tietê, em São Paulo, na última terça-feira (1º). O equipamento foi alagado pelo líquido que vazou da rede de esgoto, que se rompeu.

Segundo a Acciona, concessionária que administra as obras e operações da futura Linha 6-Laranja, a máquina vai passar por uma avaliação após a drenagem de todo o esgoto que vazou no poço de ventilação e certamente terá de receber troca de equipamentos. Não há prazo para que o Tatuzão retome o trabalho de escavação.

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A máquina entrou em operação em dezembro de 2021 e tem como objetivo percorrer cerca de 10 quilômetros no sentido sul, que compreende o trecho entre as estações Santa Marina (região onde ocorreu o incidente) e a São Joaquim. O tatuzão possui refeitório, cabine de enfermagem, esteira rolante para a retirada do material escavado, além de cabine de comando e equipamentos auxiliares. Para a sua operação são necessárias 45 pessoas.

O Shield estava três metros abaixo da tubulação de esgoto quando a mesma se rompeu e inundou a obra. Com o vazamento, a água tomou conta da tubulação e parte da pista local da Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna começou a ceder. Em um intervado de duas horas, uma cratera gigantesca se abriu.

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Para o presidente do Instituto de Engenharia de São Paulo, Paulo Ferreira, a trepidação causada pelo tatuzão é uma das hipóteses para o acidente. O Governo de São Paulo vai contratar uma auditoria para investigar o acidente, que também é apurado pelo Ministério Público de São Paulo. 

Atraso

A concessionária Linha Uni e a Acciona, empresas responsáveis pelas obras da Linha 6-Laranja, não responderam aos questionamentos do R7 sobre possíveis impactos no prazo da obra, que tem previsão de encerramento em 2025. Segundo as empresas, o incidente foi pontual e não interfere nas demais frentes de trabalho do projeto, que seguem em execução.

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