Depois de quatro anos, a Prefeitura de São Paulo retomou as obras para a construção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Mooca, na zona leste da capital. Os trabalhos estavam paralisados desde 2016. Segundo o prefeito Bruno Covas (PSDB), R$ 2 milhões já haviam sido investidos no local: “Essa obra foi licitada em 2014 e paralisada em 2016. Estamos colocando mais R$ 4,5 milhões, sendo R$ 3 milhões vindos do Governo Federal e R$ 1,5 milhão da prefeitura para terminar essa UPA”.Leia mais: Câmara de São Paulo debate projeto de lei para retomada econômica A UPA Mooca terá cerca de 2 mil m², com dois pavimentos. A promessa é de que a unidade tenha leitos de urgência e de observação (adulto e infantil), sala de ortopedia e eletrocardiograma, raio-X, sala de gesso, suturas, esterilização, triagem, consultórios médico e odontológico, sala de medicação e inalação, além de coleta de exames e salas de isolamento. A UPA deverá ter farmácia, serviço social, ouvidoria e áreas administrativas. A estrutura terá ainda aquecimento solar.Veja também: Bairros da periferia de SP somam mais mortes por covid-19 Na manhã desta quarta-feira (27), o prefeito e os secretários municipais Edson Aparecido (Saúde) e Vitor Aly (Infraestrutura Urbana e Obras) acompanharam o início dos trabalhos. A previsão é que a obra seja entregue ainda neste ano.Outras obras Atualmente, a capital tem 14 UPAs em funcionamento. A prefeitura informou que está retomando as obras em outras cinco UPAs. São elas: Cidade Tiradentes, City Jaraguá, Jabaquara, Vila Mariana e Parelheiros. As unidades vão atender 24 horas, todos os dias.Leia ainda: SP: Doria anuncia 'retomada consciente' a partir de 1º de junho “Uma UPA atende, em média, 20 mil pessoas por mês. Isso ajuda a desafogar os hospitais públicos. Estamos retomando as obras dessas seis, com um investimento total de R$ 23 milhões, para conclusão das obras. Temos mais 14 que serão iniciadas com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento)”, ressaltou Covas.