Detido em ato na Paulista tem prisão preventiva decretada
De acordo com a Polícia Civil, acusado de roubo e agressão durante o protesto foi encaminhado, nesta segunda-feira (1) para uma unidade prisional
São Paulo|Cesar Sacheto, do R7
O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou, nesta segunda-feira (1), a prisão preventiva de um skinhead acusado de roubar um integrante de grupo neonazista durante as manifestações pró e contra o governo, ocorridas no último domingo (31), na Avenida Paulista. As informações foram confirmadas pela 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil, responsável por atender a região central da capital paulista, que transferiu o suspeito para uma unidade do sistema prisional do estado.
Leia também: Doria: SP deve ter protestos pró e contra Bolsonaro em dias diferentes
De acordo com a versão registrada no boletim de ocorrência, elaborado no 78º DP (Jardins), os próprios autores do delito afirmaram pertencer a um grupo de skinheads e terem agido violentamente após notarem que estavam sendo filmados por um integrante de uma facção neonazista. Os cinco indivíduos detidos teriam agredido a vítima com socos, pontapés e roubado um celular.
Na delegacia, o aparelho foi encontrado com um dos suspeitos, que foi autuado em flagrante por roubo majorado. Os demais acusados serão investigados por lesão corporal. Os policiais também apreenderam com o grupo três sprays de pimenta, dois socos ingleses e uma pequena faça.
Leia também
A vítima foi conduzida à Santa Casa de Misericórida para receber atendimento médico. Posteriormente, teve o aparelho celular recuperado e entregue à sua esposa.
Os protestos, concentrados nas proximidades do Masp (Museu de Arte de São Paulo), foram protagonizados por dois grupos distintos. De um lado, estavam integrantes de torcidas organizadas dos quatro grandes clubes de futebol de São Paulo (Corinthians, Santos, São Paulo e Palmeiras). Do outro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
SP: atos na Avenida Paulista têm confronto entre manifestantes e PM