Duas mulheres ligadas a ataques em Guararema (SP) são presas pela PM
Segundo a Polícia Militar Ambiental, as suspeitas tentavam resgatar homem envolvido no assalto. Agora, são seis presos. Há entre cinco e dez foragidos
São Paulo|Cesar Sacheto, do R7

Duas mulheres suspeitas de ter envolvimento indireto com o grupo criminoso que atacou duas agências bancárias em Guararema, na região metropolitana de São Paulo, foram presas nesta sexta-feira (5) por uma equipe do 1º Batalhão de Polícia Ambiental do Estado.
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De acordo com a Polícia Militar, as mulheres tentavam resgatar um suspeito que havia se escondido na mata desde a ação, ocorrida na madrugada da última quinta-feira (4). As suspeitas estavam em um carro e foram abordadas na Estrada Municipal Hércules Campagnoli, depois que policiais desconfiaram das suas atitudes.
O tentente Alexandre Guedes, da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, confirmou que as mulheres são ligadas ao quarto preso por ligação à tentativa de roubo aos caixas eletrônicos de duas agências bancárias na cidade — o suspeito teria revelado a participação no crime e a troca de mensagens por celular com as suspeitas. "Uma era a namorada dele e a outra era a irmã", revelou o PM.
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As duas mulheres foram encaminhadas ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), na capital paulista, para onde também foi levado o suspeito detido pela manhã.
Ataque assustador
O ataque assustou os cerca de 29 mil moradores da cidade, situada a cerca de 80 km da capital paulista. Autoridades da segurança pública paulista calculam que o crime tenha sido cometido por um grupo que reuniu entre 20 e 30 pessoas.
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A ação de equipes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) e do COE (Comando de Operações Especiais) resultaram na morte de 11 outros suspeitos em confronto com equipes da PM. Ainda há entre cinco e dez foragidos.
Assalto era monitorado
Os criminosos utilizaram armamento pesado e explosivos para atacara unidades do Santander e do Banco do Brasil, localizadas no centro de Guararema. No entanto, o planejamento do assalto era monitorado pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo.
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