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Duas novas vítimas denunciam falso entregador que matou jovem

Assaltante matou Renan Silva Loureiro na frente de sua namorada. Crime motivou força-tarefa do governo estadual com aplicativos

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record*

Acxel Gabriel já se entregou à polícia e confessou o crime
Acxel Gabriel já se entregou à polícia e confessou o crime

Duas novas vítimas se apresentaram à Polícia Civil para denunciar o falso entregador Acxel Gabriel de Holanda Peres, de 23 anos, que assaltou e matou o jovem Renan Silva Loureiro, de 20 anos, na frente da namorada, na semana passada, na zona sul de São Paulo. As denúncias abriram novas investigações pelo 27º DP (Campo Belo) e pela 1ª DISCCPAT (Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio), do Deic.

Acxel está preso desde a última sexta-feira (29), depois que se entregou na 1ª Delegacia de Roubos e Latrocínios, na zona leste da capital. Ele teve a prisão temporária mantida e está preso no Departamento Estadual de Investigações Criminais.

De acordo com o delegado Rogerio Barbosa Tomas, foi necessária longa negociação com a advogada de defesa do suspeito e com os familiares para ele se entregar. Informalmente, Acxel confessou o crime e afirmou que estava arrependido. 

A namorada de Renan Silva Loureiro prestou depoimento na última quinta-feira (28), na mesma delegacia onde Acxel foi preso. A jovem reconheceu o falso entregador como autor do crime. Ela também relatou que, após atirar em Renan e roubar os celulares, ele pediu desculpa.


Na tarde da quarta-feira (27), a Polícia Civil apreendeu a mochila de entrega de comida por aplicativo, a arma e a jaqueta usadas pelo suspeito no dia do crime. Os objetos foram localizados na residência do pai de Acxel, situada em uma comunidade em Americanópolis, na zona sul da capital.

Os investigadores também realizaram operações na residência da avó de Acxel, com quem ele morava. No imóvel, placas de moto, um tênis, roupas, cartões de celulares e outros pertencentes foram recolhidos.


A avó disse aos policiais que não vê o neto desde o período de almoço da quarta-feira (27). Ela também já sabia que ele cometia roubos. 

Segundo o delegado-assistente Thiago de Souza Delgado, foram encontradas manchas de sangue na manga da jaqueta, na alça da mochila e no solado de um tênis. Os objetos vão ser submetidos a perícia de DNA.


Além disso, o projétil retirado do corpo de Renan é compatível com o calibre da arma de fogo apreendida.

Acxel tem passagem pela polícia por porte ilegal de arma. Durante a adolescência, ele também cometeu diversos atos infracionais semelhantes a roubo e receptação. O primeiro registro criminal foi aos 12 anos.

Devido ao modus operandi, a Polícia Civil acredita que Acxel agia sozinho com foco em roubos a pedestres e que já fez várias vítimas. Até o momento, a moto usada no crime não foi localizada, mas há um veículo, modelo Honda XRE, registrado em seu nome.

*Colaboraram Leticia Assis e Geovanna Hora, da Agência Record

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