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Em julgamento no Cade, empresas negam participação em cartel do metrô de SP

Cade julga nesta segunda empresas acusadas de cartel do Metro de São Paulo

São Paulo|

Advogados tentaram alegar "falta de provas" para escapar de condenação
Advogados tentaram alegar "falta de provas" para escapar de condenação Advogados tentaram alegar "falta de provas" para escapar de condenação

Empresas investigadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) negaram participação no chamado "cartel do metrô" de São Paulo e alegaram faltar provas para a condenação. O processo está sendo julgado pelo Cade nesta segunda-feira.

Com 16 empresas e 52 pessoas físicas sob investigação, as sustentações orais dos advogados demoraram cerca de três horas e meia e dominaram a primeira parte do julgamento. O advogado da Alstom, Sérgio Varella Bruna, disse que a Siemens, que delatou o esquema ao Cade, "forjou cartéis onde não existia apenas para tornar sua proposta de leniência mais atraente".

A advogada da Bombardier, Paola Pugliese, questionou as provas e disse que indícios de fraudes documentais foram "esfregados na cara" da superintendência-geral do Cade e que nada foi feito. "Esse julgamento já aconteceu, a portas fechadas", reclamou.

O advogado da CAF, Pedro Zanota, disse que a empresa teve comportamento "individual, independente e competitivo e não merece punição". Priscila Broglio, advogada da Hyundai-Rotem, alegou que a acusação não era respaldada em provas. "Não tem nenhum elemento que ligue a empresa ao cartel", afirmou.

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A representante da MGE, Viviane Fraga, disse que a empresa era apenas prestadora de serviços e não participou de nenhum cartel. Eduardo Caminati, representante da RHA, disse que a empresa foi confundida com outra e não firmou contratos investigados.

Os representantes da Serveng, da Tejofran e da MPE também negaram participação das empresas no conluio.

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