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Em São Paulo, adolescente acusa seguranças da CPTM de agressão

De acordo com a Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio, o caso ocorreu na última sexta-feira (25). Companhia investiga caso

São Paulo|Letícia Dauer e Elizabeth Matravolgyi, da Agência Record

Agressão teria ocorrido na estação Corinthians-Itaquera, em São Paulo
Agressão teria ocorrido na estação Corinthians-Itaquera, em São Paulo

Um adolescente, de 16 anos, acusa agentes de segurança da CPTM (Companhia Paulista de Transportes do Metropolitano) de agressão, na Estação Corinthians- Itaquera, na zona leste de São Paulo.

De acordo com a Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio, o caso ocorreu na última sexta-feira (25). O jovem trabalha como vendedor ambulante e tentou entrar na estação sem pagar a passagem. Ao pular as catracas, o adolescente foi impedido pelos agentes da CPTM.

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O jovem relatou, que ao invés de ser detido e encaminhado para o setor da Polícia Civil, ele foi levado para uma sala dentro da estação, onde foi agredido várias vezes pelos seguranças.


A mãe do jovem, ao se deparar com a situação do filho, voltou à estação com o adolescente para tirar satisfação como os agentes. Porém, a mulher acabou descobrindo que o responsável pelos seguranças também é um dos agressores, que acabaram apenas debocharam de ambos.

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A Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio e Associação de Familiares e Amigos de Presos estão auxiliando a família e nesta terça-feira (29) irão à Defensoria Pública denunciar o caso.

O caso foi registrado no 50° DP (Itaim Paulista). O jovem fez exame de corpo de delito e, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as imagens de circuito de segurança estão sendo analisadas por meio de um inquérito policial.

A CPTM disse em nota que não compactua com casos de violência e que irá apurar os fatos. "Caso seja comprovada a agressão a empresa deve tomar as medidas legais aplicáveis nesta situação, como o afastamento e a demissão dos envolvidos", disse.

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