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Em SP, 13,9% da população têm anticorpos para covid-19

Segundo fase 2 do inquérito sorológico, doença atinge toda a capital, sem distinção de região, mas há estabilidade no controle 

São Paulo|Joyce Ribeiro, do R7

Prevalência da covid-19 na cidade de SP é de 13,9%, diz secretário municipal de Saúde de SP
Prevalência da covid-19 na cidade de SP é de 13,9%, diz secretário municipal de Saúde de SP

A prevalência de anticorpos da covid-19 na cidade de São Paulo é de 13,9%, de acordo com a segunda fase do inquérito sorológico de 2021, realizada até o dia 21 de janeiro. Das 1.841 amostras coletadas, em 270 o resultado foi positivo. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (12).

Se considerado o índice de confiança da pesquisa, que é de 95%, a prevalência pode chegar a 16,4%. A presença do vírus SARS-CoV-2 é maior nas pessoas que saem de casa para realizar atividades não essenciais (19,2%). Já nos cidadãos que não saem de casa, ela é de 11,4%. Em outros 13,6%, eles disseram só sair de casa para o trabalho ou atividades essenciais.

"Anteriormente, havia um aumento de casos da doença em regiões de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) alto, hoje não há mais grandes distinções da presença da covid-19. Ela se apresenta em todas as áreas da cidade", afirmou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.

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A prevalência da covid-19, quando considerado o IDH, é de 6,3% em regiões de alto padrão, 16,4% em médias e 16,2% em áreas de baixo índice, o que representa uma aproximação entre as diferentes classes sociais.


Com relação à faixa etária, 14,2% dos casos de infecção são em pessoas de 35 a 49 anos, 15,7% têm entre 50 e 64 anos, 13,9% entre 18 e 34 anos e 11,1% têm mais de 65 anos. Há pouca variação também quando considerada a escolaridade dos infectados pelo coronavírus.

No início da pandemia, a covid-19 afetava mais negros e pardos. Mas, segundo o inquérito sorológico, hoje as proporções são bem próximas: 13,6% são brancos e 14,5%, pretos.


De acordo com a pesquisa, a contaminação é maior entre os cidadãos que não restringiram qualquer contato em meio à pandemia (20%) e de 9,5% em quem só tem contato com os moradores do mesmo domicílio.

Nas pessoas que frequentaram pelo menos um dos locais, como restaurantes, cafés, bares, hoteis e academias, a prevalência da doença foi de 17,7%, mas a grande maioria (67,5%) não esteve em locais não essenciais. Os assintomáticos representam 38,3%.


Segundo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), "o estudo indica estabilidade do controle da doença na cidade, o que dá segurança para o retorno das aulas na rede municipal na próxima segunda-feira (15)".

A ocupação máxima nas unidades é de 35% e não há distinção entre escolas públicas ou privadas, de acordo com Covas.

Vacinação

O secretário Edson Aparecido afirmou que a vacinação ocorre normalmente nas 468 UBS (Unidades Básicas de Saúde), nos três centro-escolas e nos cinco postos drive-thru. Segundo ele, a prefeitura usa uma agulha de um milímetro para não desperdiçar a vacina e um frasco rende até 12 aplicações.

"Não existe qualquer orientação de descarte de dose viável da vacina. Para que não haja desperdício, as unidades foram orientadas a aplicar a dose nos profissionais de saúde, em idosos da comunidade ou em pessoas com comorbidades. Se não houver ninguém, pode vacinar qualquer pessoa acima de 18 anos", explicou o secretário.

Segundo ele, há locais que funcionam até as 21h para vacinação e, quando há necessidade, é feito o remanejamento das doses entre as unidades.

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