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Empresa confirma Elize Matsunaga como motorista de app: ‘É bem avaliada’

Maxim disse acreditar na ressocialização e que 'Elize estar em eventual cumprimento de pena não deve ser um impeditivo'

São Paulo|Do R7

Elize cumpre a pena em liberdade condicional desde maio
Elize cumpre a pena em liberdade condicional desde maio Elize cumpre a pena em liberdade condicional desde maio

O aplicativo Maxim confirmou que Elize Matsunaga, condenada pela morte e esquartejamento do marido, Marcos Matsunaga, em 2012, está trabalhando com a plataforma.

A empresa divulgou a nota após a repercussão sobre o fato de que Elize passou a atuar como motorista, utilizando-se de outro sobrenome, em uma cidade do interior paulista.

“Por acreditarmos na ressocialização do indivíduo, bem como pelo direito ao trabalho ser um direito previsto em nossa Constituição Federal, observamos outros importantes requisitos ao admitir um motorista parceiro na plataforma”, escreveu a Maxim.

A plataforma argumenta que a motorista teve os documentos aprovados pelo setor do suporte e não tem reclamações sobre sua conduta: “É bem avaliada”.

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“Isso acolhe nossa política de reinserção social do apenado, um direito de cada cidadão. Nesse sentido, Elize estar em livramento condicional ou eventual cumprimento de pena em regime aberto não deve ser um impeditivo de que a mesma possa trabalhar”, prossegue a empresa, em nota.

Jornalista e biógrafo de Elize, Ulisses Campbell afirmou ao R7 que os passageiros aprovavam o trabalho da mulher e se sentiam à vontade durante as corridas.

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“Muitas pessoas que têm corridas com ela me mandam os prints. O mais importante é dizer que os passageiros ficam super à vontade, apoiam a ressocialização dela”, afirmou o escritor.

Além de trabalhar como motorista, Elize tem um pequeno ateliê de costura, no qual produz roupas para pets.

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Ela cumpre a pena em liberdade condicional desde maio do ano passado, quando deixou a Penitenciária Feminina de Tremembé.

A Uber, por outro lado, afirmou que não há conta cadastrada relacionada a Elize e ressaltou que os motoristas cadastrados no aplicativo passam por uma checagem de seus antecedentes criminais.

A reportagem procurou a defesa de Elize Matsunaga, que preferiu não comentar o caso. 

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