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Empresário acusado de beber, atropelar e matar a ciclista Marina Harkot em 2020 vai a júri popular  

Justiça de São Paulo julgou nesta quarta-feira o recurso da defesa que solicitava revisão de sentença para homicídio culposo 

São Paulo|Isabelle Gandolphi, da Agência Record

Marina Harkot era cicloativista e pesquisadora na Universidade de São Paulo
Marina Harkot era cicloativista e pesquisadora na Universidade de São Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu em julgamento, nesta quarta-feira (14), que o empresário José Maria da Costa Júnior, de 34 anos, acusado de beber, dirigir em alta velocidade, atropelar e matar a ciclista Marina Kohler Harkot será submetido a júri popular.

O réu responde em liberdade pelo crime de homicídio por dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar, além de dirigir sob efeito de álcool e fugir do local sem prestar socorro à vítima. A juíza Jéssica de Paula Costa Marcelino, da 5ª Vara do Júri, do Fórum Criminal da Barra Funda, decidiu levá-lo a júri popular.

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A defesa do réu entrou com recurso para solicitar a revisão de dois pontos: a anulação da decisão judicial e a reclassificação do homicídio por dolo eventual para homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Entretanto, nesta quarta-feira, a 11ª Câmara de Direito Criminal manteve a sentença de pronúncia — quando o juiz aceita as acusações feitas contra o investigado e encaminha o processo para julgamento no Tribunal do Júri — contra Costa Júnior.

O crime aconteceu na madrugada de 8 de novembro de 2020, na avenida Paulo VI, em Pinheiros, bairro nobre da zona oeste da capital. No dia, Marina Harkot — que era cicloativista e pesquisadora da USP (Universidade de São Paulo) — estava pedalando quando foi atropelada pelo motorista, que não parou para prestar socorro.

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