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Entenda as acusações contra o empresário Thiago Brennand

Ele responde a oito processos no Brasil, quatro dos quais tiveram mandado de prisão expedido pela Justiça paulista

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Estado

O empresário Thiago Brennand
O empresário Thiago Brennand O empresário Thiago Brennand

Conforme o Tribunal de Justiça de São Paulo, o empresário Thiago Brennand, preso nesta segunda-feira (17) nos Emirados Árabes Unidos, responde a oito processos no Brasil, quatro dos quais tiveram mandado de prisão expedido pela Justiça paulista.

O primeiro pedido de prisão, no caso que envolve a modelo Alliny Helena Gomes, agredida na academia de um shopping na capital paulista, foi expedido um dia depois que Brennand deixou o país e viajou para o exterior.

Outro mandado para prender o empresário foi expedido no caso da mulher que o acusou de tê-la mantido em cárcere privado e ter tatuado à força suas iniciais no corpo dela. Em outra ação, ele foi acusado de estupro por uma mulher levada à sua mansão, em um condomínio de luxo, em Porto Feliz. A quarta prisão foi decretada devido à denúncia de estupro em um hotel da capital paulista feita pela ex-miss e estudante de medicina Stefanie Cohen.

Conforme o especialista em direito criminal Leonardo Pantaleão, a alternativa processual existente para evitar que Thiago Brennand, ao chegar ao Brasil, seja diretamente encaminhado ao sistema penitenciário é que sua defesa consiga revogar as ordens de prisão expedidas contra ele pelo juízo de primeiro grau. "O Tribunal de Justiça de São Paulo, reavaliando os motivos da prisão, teria de desconsiderá-los e, assim, autorizar que ele responda a todas as acusações em liberdade."

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No início deste mês, a defesa de Brennand entrou com pedidos para que a Justiça paulista revogasse as ordens de prisão do acusado, mas eles foram negados. Procurada pela reportagem para se manifestar sobre a ordem de extradição, a defesa ainda não deu retorno. Em um vídeo divulgado no começo do mês, Brennand negou as acusações e disse que será "preso injustamente".

A autorização para extraditar Brennand coincidiu com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Emirados Árabes. No domingo (16), o presidente disse que o tema não havia sido tratado oficialmente com o presidente do país, o xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan, e disse que a questão é da Justiça. Acrescentou, porém, que a agressão de mulheres é "humanamente inaceitável" e que quem a pratica precisa pagar.

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Prisão

Brennand foi preso em Abu Dhabi, em outubro de 2022, depois que seu nome entrou na lista de procurados pela Interpol. Ele pagou fiança e permaneceu em liberdade, sendo monitorado pela Justiça local.

Em março deste ano, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu 70 armas de fogo que pertenciam a Thiago Brennand, em uma operação realizada em Atibaia, no interior do estado. Conforme a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o armamento era ilegal, uma vez que o Exército havia suspendido o certificado de registro do empresário como CAC (caçadores, atiradores e colecionadores de armas).

Brennand vivia em hotel com diária de até R$ 38,5 mil, sete restaurantes, spa e acesso a clube de golfe

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