Estações Santa Cruz, Hospital SP e Klabin operam em horário integral

A partir deste sábado (13), as estações de metrô de São Paulo funcionam das 4h40 à meia-noite, de domingo a sexta-feira, e até a 1h da manhã aos sábados

São Paulo|Deborah Giannini, do R7

13/10/2018 - 06h55 (Atualizado em 22/02/2024 - 09h05)

As estações de metrô Santa Cruz, Chácara Klabin e Hospital São Paulo, da Linha 5-Lilás, na capital paulista, passam a funcionar em horário integral a partir deste sábado (13).

As três foram inauguradas há 15 dias, em 28 de outubro, e estavam operando em horário reduzido. As estações abrem às 4h40 e fecham à meia-noite, de domingo à sexta-feira, e à 1h da manhã aos sábados.

A Linha 5-Lilás, portanto, dispõe de 16 das 17 estações completas, restando a inauguração apenas da estação Campo Belo, prevista para dezembro, segundo a concessionária ViaMobilidade, que opera as estações.

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A concessionária afirma que as três estações já demonstram grande procura, principalmente Chácara Klabin, que faz ligação com a Linha 2-Verde, e Santa Cruz, conexão com a Linha 1-Azul.

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“Com essas interligações é possível ir, por exemplo, da estação Largo 13, em Santo Amaro, até a estação Sé em 40 minutos. Ou então, sair de Alto da Boa Vista e chegar na estação Trianon-Masp em cerca de 30 minutos”, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa.

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A previsão é que a Linha-5 Lilás transporte até 855 mil usuários por dia.

Vítimas de roubos em metrô podem pedir indenização:

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, 40 pessoas são roubadas por dia no transporte público do estado de São Paulo. Este é um número que se baseia na estatística dos últimos dois anos, onde foram registradas mais de 30 mil ocorrências. Foram vítimas de furtos 75% das pessoas, e, as outras 25% de roubos

Em abril deste ano, um assalto dentro de um ônibus da zona sul de São Paulo deixou os passageiros desesperados. Um policial militar à paisana estava no ônibus e viu quando três suspeitos entraram. Quando eles começaram a assaltar os passageiros, o PM reagiu e uma intensa troca de tiros começou. O policial, um bandido e um passageiro morreram

Nos três primeiros meses de 2018 já são 3 mil roubos no transporte coletivo de SP e o que muita gente não sabe é que, em alguns casos, as vítimas têm direito à indenização

No caso do metrô, é preciso recorrer à empresa responsável. Ela deve responder por qualquer roubo que acontece dentro das dependências do serviço. "Pelo tipo de transporte, que é subterrâneo, as pessoas não tem como sair. Uma violência nesse caso é passível de ressarcimento pela empresa", defende a especialista em Direito Público, Dora Barreto

O advogado Rafael Benedetti já foi furtado no metrô de São Paulo. Inconformado com a situação, ele moveu uma ação contra o transporte e ganhou em primeira instância

Esse entendimento vale também para os casos de furto. Mesmo que a pessoa não tenha condições de pagar um advogado, pode procurar a Defensoria Pública para buscar ressarcimento do prejuízo

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