Estado de São Paulo tem 10.325 casos da variante Ômicron
São 4 casos importados da variante Ômicron XE, 2 da Ômicron XQ e 1 da Ômicron XG. Foram identificados 370 casos do subtipo BA.2
São Paulo|Do R7, com informações de Edilson Muniz, da Agência Record
O estado de São Paulo tem 10.325 casos da variante Ômicron, segundo balanço do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado), a partir do resultado de sequenciamento genético e investigação epidemiológica.
São quatro casos importados da nova variante Ômicron XE, dois casos da Ômicron XQ (BA.1.1 e BA.2) e um caso da Ômicron XG. Foram identificados 370 casos do subtipo BA.2 da variante Ômicron no estado.
A Ômicron, assim como a Alpha, Beta, Gamma e Delta, é classificada de variante de atenção pelas autoridades sanitárias devido à possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, por exemplo.
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Análises do Instituto Adolfo Lutz e do CVE identificaram, no decorrer da pandemia, três casos autóctones de Beta, 54 de Alpha, 2.917 de Gamma e 16.248 de Delta. A confirmação de uma variante ocorre por meio de sequenciamento genético.
As medidas já conhecidas pela população continuam essenciais para combater a pandemia: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel), distanciamento social e vacinação contra a Covid-19.
Nova variante recombinante XG
A nova variante XG foi encontrada em uma mulher de 59 anos em São Paulo. Essa é a terceira recombinante detectada em um período de dois meses pela Rede de Alerta das Variantes, do Instituto Butantan.
A paciente é moradora do bairro da Penha, na zona leste da capital paulista. Ainda não há informações sobre os sintomas, histórico de viagem e esquema vacinal da mulher.
A XG é uma recombinante das linhagens BA.1 e BA.2 da cepa Ômicron, mas com mutações diferentes.
"Todas as variantes recombinantes ainda necessitam de mais atenção na questão de disseminação. Há no mundo apenas 205 sequências da XG, e isso é pouco em relação à população mundial e ao número de variantes que estão circulando", explica Gabriela Ribeiro, da Rede de Alerta das Variantes, do Butantan.