"Estava terminando a respiração", diz sobrevivente de queda de gruta
No desmoronamento, nove pessoas morreram e sete foram resgatadas. Diego Gomes descansava quando o teto desabou
São Paulo|Do R7, com informações da Record TV
!["Parece que eu estava mergulhando", diz sobrevivente de queda de gruta](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/7R2AZ5NLVFNMTN7BI7MKDVRM6A.jpg?auth=eb8a8cb45298cdb7ef738784c67f4d61c043e7458a6e5876ac71207eb3b2c579&width=771&height=419)
Nove pessoas morreram após o desmoronamento do teto de uma gruta em Altinópolis, no interior de São Paulo. Seis pessoas ficaram feridas e dez foram soterradas, das quais apenas uma saiu com vida.
Diego Gomes é um dos sobreviventes. Ainda dentro da ambulância e recebendo cuidados, ele falou com a Record TV: "Eu estava descansando, eu estava num sonho. Parece que eu estava mergulhando, terminando a respiração, aí meu amigo me puxou e eu acordei". Os trabalhos de resgate duraram 18 horas.
Na Gruta Duas Bocas, havia 28 pessoas. Chovia na hora do treinamento dos bombeiros civis. O teto da gruta desmoronou e teve de ser escorado para evitar novos desabamentos.
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Segundo o major do Corpo de Bombeiros Rodrigo Moreira, comandante da operação, aquela é uma área de risco. "Estamos num período muito chuvoso, e trata-se de uma área de risco, uma gruta com características bem arriscadas, então isso pode ter contribuído para o acidente", afirmou.
O ferido em estado grave foi encaminhado para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Segundo comunicado do prefeito de Altinópolis, José Roberto Ferracin Marques, cinco vítimas receberam alta hospitalar e duas continuam internadas, com quadro de saúde estável. Ele ressaltou que essa foi a "maior tragédia na história da cidade".
Os corpos estão no IML (Instituto Médico Legal) de Ribeirão Preto.
O local está isolado para a perícia, que deve ser realizada na manhã desta segunda-feira (1º).