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Estudante de medicina morta por caminhonete na contramão tinha o sonho de salvar vidas

Relato é de prima da jovem, que afirma que 'sonho foi tirado' e que motorista responsável pela batida 'destruiu uma família inteira'

São Paulo|Do R7, com informações do Balanço Geral

Catarina Mercadante, que estava no 5º ano do curso de medicina
Catarina Mercadante, que estava no 5º ano do curso de medicina Catarina Mercadante, que estava no 5º ano do curso de medicina

A morte da estudante de medicina Catarina Mercadante, de 22 anos, que dirigia quando foi atingida por uma caminhonete na contramão em uma rodovia em Echaporã, no interior de São Paulo, causou comoção e revolta entre parentes, amigos e moradores da região.

Isabela Mercadante, prima de Catarina, afirma que o fato de a vítima ter apenas 22 anos e "a vida inteira pela frente" aumenta a dor da família. A estudante resolveu cursar medicina porque tinha o sonho de ajudar a salvar vidas, conta Isabela. 

O vendedor agrícola Luís Paulo Machado de Almeida, de 20 anos, dirigia a caminhonete e afirma que dormiu ao volante. Um vídeo gravado por outra pessoa que transitava na estrada mostra a caminhonete que ele conduzia ao ultrapassar em alta velocidade na contramão pouco antes da batida.

Natural de Assis, Catarina dirigia no início da noite de domingo em direção ao município de Marília, onde estudava medicina. Ela cursava o 5º ano da faculdade. 

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"É extremamente doloroso porque ele [motorista] não tem a consciência de que não só bateu no carro de alguém, mas tirou o sonho de uma menina e destruiu uma família inteira", afirma Isabela.

Os parentes consideram que o caso constitui homicídio com dolo eventual, ou seja, que Luís Paulo assumiu o risco de matar. A Secretaria de Segurança Pública não divulgou como o caso foi registrado.

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Catarina Mercadante e o carro que ela dirigia
Catarina Mercadante e o carro que ela dirigia Catarina Mercadante e o carro que ela dirigia

Isabela afirma que Luís Paulo sabia o que estava fazendo. "A partir do momento em que ele excede a velocidade ele já está cometendo o crime; quando ele ultrapassa numa linha contínua ele está cometendo outro crime."

Vinícius Magalhães, advogado do motorista que causou a batida, afirmou que não está clara a sinalização no trecho da rodovia. "A pista está em obras, a sinalização não é boa, e as faixas quase não aparecem", afirma. Luís Paulo passou pelo teste do bafômetro, que deu negativo.

O caso continua sendo investigado.

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