O Exército brasileiro afirmou não saber se o fuzil de calibre 7.62 apreendido no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (1°), foi desviado do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo. Em entrevista coletiva, o general de brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar Sudeste, explicou que a arma estava com a numeração raspada, por isso sua origem será investigada.• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp • Compartilhe esta notícia pelo Telegram Além do fuzil 7.62, o Exército e a Polícia Civil do Rio de Janeiro também localizaram mais duas metralhadoras de calibre .50, nesta madrugada, no interior de um carro abandonado, na região da Barra da Tijuca. Com a operação, 19 das 21 armas desviadas do arsenal foram recuperadas. Agora, duas metralhadoras .50, capazes de derrubar aeronaves e perfurar carros-fortes, permanecem desaparecidas.Pelo menos 19 militares são investigados e estão presos de forma administrativa na base de Barueri, por terem negligenciado a parte da gestão, da conferência e do controle dos armamentos. Por enquanto, a Justiça Militar não decretou nenhuma prisão preventiva. Durante a coletiva, o general de brigada também reforçou que o Exército tem a certeza da participação de militares do quartel na execução do crime. Para o Exército, também é provável que os dois armamentos ainda não localizados estejam no estado de São Paulo, porém nenhuma hipótese foi descartada.*Sob a supervisão de Nayara PaivaAbordagens e tensão: veja imagens da operação do Exército e da PM em Guarulhos (SP)