Sobe para 19 o número de militares presos por falha na fiscalização de armas em Arsenal de Guerra
A detenção disciplinar dura no máximo 30 dias e pode variar de militar para militar; todos ficam proibidos de deixar o quartel
São Paulo|Do R7
Subiu para 19 o número de militares presos disciplinarmente no Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo, acusados de falhar na fiscalização do armamento no caso que envolve o furto de 21 metralhadoras do local. A informação foi confirmada pelo Comando Militar do Sudeste ao R7 nesta sexta-feira (27).
Segundo o Exército, os militares cumprem punição disciplinar desde quarta-feira (25) e podem manter uma rotina de trabalho normal dentro do local, sob determinação do comandante da unidade.
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A detenção dura no máximo 30 dias, de acordo com o regulamento interno, e pode variar de militar para militar. Todos ficam proibidos de deixar o quartel.
Na quinta-feira (26), o Exército ainda revelou a criação de um disque-denúncia para receber informações sobre as metralhadoras furtadas. Quatro das 21 armas desviadas continuam desaparecidas até esta sexta-feira.
A denúncia é feita de forma anônima, e o número já está disponível: 0800-358-0005.
Armas recuperadas
Em 19 de outubro, oito armas — quatro metralhadoras .50 e outras quatro de calibre 7.62. — foram recuperadas na comunidade Gardênia Azul, no Rio de Janeiro, pela Polícia Civil.
Outras nove armas furtadas do Arsenal de Guerra foram encontradas próximo à cidade de São Roque, no interior de São Paulo, no último sábado (21). A equipe do 1° Distrito Policial de Carapicuíba chegou a ser recebida com tiros pelos suspeitos.
O Exército ainda precisa recuperar quatro metralhadoras .50, conhecidas pelo alto poder destrutivo. Capaz de derrubar aviões, esse tipo de armamento é cobiçado pelas facções criminosas e é utilizado em cenários de guerra.