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Exército libera parte de militares 'detidos' em SP após roubo de armas; investigação continua

21 armas de fogo foram levadas do Arsenal de Guerra em Barueri; armamento furtado tem elevado poder de destruição

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Estado

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Exército liberou parte dos militares que ficou mantida no Arsenal de Guerra de Barueri, em SP
Exército liberou parte dos militares que ficou mantida no Arsenal de Guerra de Barueri, em SP

Parte dos militares que era mantida no Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo, foi liberada na terça-feira (17), de acordo com o Comando Militar do Sudeste.

Na última semana, 480 pessoas chegaram a ficar detidas no local enquanto o Exército investigava o furto de 21 metralhadoras.


"O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informa que, no dia 17 de outubro de 2023, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP) passou da situação do estado de prontidão para sobreaviso, o que significa uma redução do efetivo da tropa aquartelada. A investigação segue em curso e está sob sigilo", diz o comunicado.

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Até a manhã desta quarta-feira (18), o CMSE não havia confirmado a quantidade de pessoas liberadas.

O furto de metralhadoras foi notado durante inspeção no dia 10 de outubro, o que levou ao aquartelamento dos militares. Eles passaram a ser ouvidos como parte das investigações sobre o paradeiro do armamento. As investigações sinalizam que um militar ou um grupo deles arquitetou, de dentro do quartel, o furto das armas.


Quais são os armamentos

Documentos técnicos das Forças Armadas revelam que a .50 pesa 38,1 kg, sem contar o tripé que acomoda o armamento no solo, que pesa outros 20 kg. A metralhadora tem 1,75 m de comprimento e atinge alvos com eficácia a mais de 1 km de distância.

A arma não é considerada portátil por não ser transportada de forma ativa facilmente, mas, além do solo, pode ser instalada em veículos terrestres e aquáticos e possui suportes voltados a alvos aéreos a baixa altitude.

O armamento é usado pelos Estados Unidos desde a década de 1930 e foi intensamente empregado durante a Segunda Guerra Mundial. Ele também tem o uso disseminado entre nações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e foi adquirido pelo Exército do Brasil.

No país, a metralhadora é usada até em caças A-29 Super Tucano, produzidos pela Embraer e que integram a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Cada aeronave possui duas metralhadoras .50 como parte do armamento à disposição da operação militar.

O equipamento tem como vantagem operacional a capacidade de perfurar blindagens, principalmente as de caráter civil, como as que estão presentes em modelos de carro-forte de transportadoras de valores.

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