Os alunos e funcionários da Escola Estadual João Solimeo, localizada na Estrada do Sabão, na Brasilândia, zona norte de São Paulo, ficaram aflitos com o sequestrode um casal mantido refém por cerca de 2h30 em frente à unidade, onde houve troca de tiros. "Estamos bem apreensivos", afirmou a diretora da escola, Elizabeth Oliveira, ao R7. "Vi no Instagram que estava acontecendo isso aqui e gelei. Se a gente tivesse chegado na escola minutos depois do horário de entrada, estaríamos no meio da troca de tiros", disse um aluno, de 16 anos, que preferiu não se identificar. Segundo o jovem, a mãe dele, bem como as dos colegas, não param de ligar e querem ir até a escola para confirmar que todos estão bem. O casal foi feito refém às 7h28 desta sexta-feira (21), pouco depois de os alunos terem entrado para a aula, às 7h. Apesar do risco, a diretora optou por manter os alunos na escola por segurança. "Estamos pensando na logística de liberação dos alunos para que todos saiam em segurança", disse Elizabeth. De acordo com a polícia, o objetivo do suspeito era extorquir o casal, fazendo transferências via Pix. Entretanto, agentes perceberam o sequestro e interferiram. Apontando a arma e fazendo ameaças ao casal, o homem tomou posse do carro blindado dos comerciantes e tentou fugir da polícia. Durante a perseguição, ele parou o veículo em frente à escola João Solimeo e houve troca de tiros com a polícia. Durante a negociação, o homem fez exigências aos agentes, como água, cigarro e pediu a presença da namorada e da mãe no local. Os objetos foram entregues com a ajuda um robô utilizado para as negociações. Após duas horas e meia de ameaças, o suspeito se entregou. Ele deve ser encaminhado ao O 45° DP (Brasilândia), que atende a área.*Estagiária sob supervisão de Fabíola Perez