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Fisiculturista morre após ser atingindo por taser da PM em SP

Homem estava em uma festa do condomínio quando houve uma confusão; família da vítima e moradores contam versões diferentes

São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record

Segundo moradores do condomínio, homem teria tentado agredir duas crianças
Segundo moradores do condomínio, homem teria tentado agredir duas crianças

Um fisiculturista morreu após ter sido atingido por quatro disparos de taser (arma de choque) durante uma confusão em um condomínio na rua José da Silva Ribeiro, no Morumbi, zona sul de São Paulo, por volta de 21h de sábado (29).

De acordo com informações do repórter Pedro Leão, da Record TV, a vítima foi identificada como Reinaldo Armando Junior, de 39 anos.

Em relato, o primo dele contou que o homem estava participando de uma festa no condomínio quando tentou pegar na mão de uma criança desconhecida.

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A família acredita que Reinaldo tenha confundido a criança com um conhecido e, por isso, tentou a aproximação.


Entretanto, os demais moradores do local que estavam presentes na festa relatam outra versão. Segundo eles, Armando Jr. tentou agredir duas crianças durante a confraternização.

Após o episódio, houve uma discussão entre os adultos da comemoração. Em determinado momento, os moradores acionaram a Polícia Militar para conter o homem.


Ainda segundo um dos moradores, Reinaldo teria brigado com a esposa momentos antes de descer para a festa e, portanto, estaria alterado.

De acordo com informações da PM, a corporação foi acionada para o endereço. No local, os policiais utilizaram uma arma de choque para imobilizar o homem.


Um vídeo gravado por uma testemunha registra o barulho do momento dos disparos do taser. Segundo a PM, os policiais deram voz de prisão a Armando Jr., que resistiu. Os agentes efetuaram quatro disparos com a arma de choque e derrubaram o fisiculturista.

Após desmaiar, o homem foi socorrido e encaminhado para o Hospital Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade médica. 

Para a família do fisiculturista, aconteceu um excesso por parte dos policiais no momento da abordagem.

O caso foi encaminhado para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde é investigado.

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