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São Paulo|“Melhor dividir filé mignon do que roer osso sozinho”: Cornos abrem o coração em bar de SP
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“Melhor dividir filé mignon do que roer osso sozinho”: Cornos abrem o coração em bar de SP

Bar está na Vila Madalena e faz sucesso com o prato osso de buco ou a perna do boi

São Paulo|Do R7

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“Melhor dividir filé mignon do que roer osso sozinho”. A frase foi dita ao R7 por um dos frequentadores do Bar dos Cornos, na Vila Madalena, em São Paulo.  O lugar existe há 20 anos. Quem senta no balção pode até não admitir ter sido traído um dia, mas não tem outro assunto. Veja o que os frequentadores do boteco contaram à reportagem Texto: Sylvia Albuquerque, do R7
Ademir Leite (de verde) diz que nunca foi corno na vida. Mas, ao lado da reportagem do R7, ouviu histórias de outros fregueses. Um deles, que chamaremos de Mário, disse que tinha um vizinho que tomava cerveja todos os dias em sua casa. Fingindo porre, o sujeito acabava dormindo por lá. Até que Mário descobriu é que o tal porre era uma desculpa para acabar a noite ao lado de sua mulher.  Revoltado, Mário quebrou todo o telhado do rival. Mas se deu mal pela segunda vez: machucou-se ao levar um tombo lá do alto. A amizade terminou, mas o casamento de Mário continua firme e forte. Ele chorou muito, a mulher pediu perdão e ficou tudo certo 
Outro cliente, que também não aparece na foto, contou ao R7 que tinha o sonho de ter um fusca branco. Trabalhou duro e conseguiu o carro. Mas, certo dia, encontra a mulher com o outro dentro do fusquinha.  — Ela podia ter me traído em qualquer lugar, menos no meu Fusca. Separei e estou no terceiro casamento
O prato mais vendido no Bar dos Cornos é o ossobuco. Rosinei Iara Custódio, a cozinheira, é casada com Nelson há 30 anos e conta que o bar surgiu porque o marido comprou os chifres de um cliente, colocou na cabeça e fez sucesso.  — Até agora ele nunca foi corno — garante ela — Mas quando estou brava falo que vou fazer jus ao chifre
O casal paulistano decorou o ambiente com atributos animais. — Chifre é coisa do homem, o boi usa de atrevido — costuma dizer Nelson Ele também faz piada quando vê alguém trabalhando demais.  — Eu digo: cuidado, menino, você está trabalhando muito. Eu comecei a ser corno assim...
A brincadeira rende o sustento de Nelson há 20 anos. O comerciante tem um público fiel em um dos bairros mais nobres de São Paulo.  — Com esse nome, nosso ganha pão é mais divertido 

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“Melhor dividir filé mignon do que roer osso sozinho”. A frase foi dita ao R7 por um dos frequentadores do Bar dos Cornos, na Vila Madalena, em São Paulo.  O lugar existe há 20 anos. Quem senta no balção pode até não admitir ter sido traído um dia, mas não tem outro assunto. Veja o que os frequentadores do boteco contaram à reportagem Texto: Sylvia Albuquerque, do R7
Ademir Leite (de verde) diz que nunca foi corno na vida. Mas, ao lado da reportagem do R7, ouviu histórias de outros fregueses. Um deles, que chamaremos de Mário, disse que tinha um vizinho que tomava cerveja todos os dias em sua casa. Fingindo porre, o sujeito acabava dormindo por lá. Até que Mário descobriu é que o tal porre era uma desculpa para acabar a noite ao lado de sua mulher.  Revoltado, Mário quebrou todo o telhado do rival. Mas se deu mal pela segunda vez: machucou-se ao levar um tombo lá do alto. A amizade terminou, mas o casamento de Mário continua firme e forte. Ele chorou muito, a mulher pediu perdão e ficou tudo certo 
Outro cliente, que também não aparece na foto, contou ao R7 que tinha o sonho de ter um fusca branco. Trabalhou duro e conseguiu o carro. Mas, certo dia, encontra a mulher com o outro dentro do fusquinha.  — Ela podia ter me traído em qualquer lugar, menos no meu Fusca. Separei e estou no terceiro casamento
O prato mais vendido no Bar dos Cornos é o ossobuco. Rosinei Iara Custódio, a cozinheira, é casada com Nelson há 30 anos e conta que o bar surgiu porque o marido comprou os chifres de um cliente, colocou na cabeça e fez sucesso.  — Até agora ele nunca foi corno — garante ela — Mas quando estou brava falo que vou fazer jus ao chifre
O casal paulistano decorou o ambiente com atributos animais. — Chifre é coisa do homem, o boi usa de atrevido — costuma dizer Nelson Ele também faz piada quando vê alguém trabalhando demais.  — Eu digo: cuidado, menino, você está trabalhando muito. Eu comecei a ser corno assim...
A brincadeira rende o sustento de Nelson há 20 anos. O comerciante tem um público fiel em um dos bairros mais nobres de São Paulo.  — Com esse nome, nosso ganha pão é mais divertido 

“Melhor dividir filé mignon do que roer osso sozinho”. A frase foi dita ao R7 por um dos frequentadores do Bar dos Cornos, na Vila Madalena, em São Paulo.  O lugar existe há 20 anos. Quem senta no balção pode até não admitir ter sido traído um dia, ma...

“Melhor dividir filé mignon do que roer osso sozinho”. A frase foi dita ao R7 por um dos frequentadores do Bar dos Cornos, na Vila Madalena, em São Paulo.  O lugar existe há 20 anos. Quem senta no balção pode até não admitir ter sido traído um dia, mas não tem outro assunto. Veja o que os frequentadores do boteco contaram à reportagem Texto: Sylvia Albuquerque, do R7

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