A Prefeitura de São Paulo prometeu nesta sexta-feira (13) a instalação de 173 km de novas conexões e reformas de 310 km em estruturas já existentes até o final de 2020. O projeto, chamado de Plano Cicloviário, prevê também o remanejamento de 12 km – o órgão assegura que não irá retirar nenhum trecho.
O investimento será de R$ 325 milhões e será acompanhado de um projeto de recapeamento orçado em R$ 250 milhões. No total, a capital paulista passará dos atuais 503 km para 676 km de vias para ciclistas em 2020, sendo que 73% dessas estruturas estarão interligadas ao transporte coletivo.
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“As ações devem ser finalizadas até 31 de dezembro de 2020, mas vamos trabalhar no sentido de acelerar os processos”, afirmou o secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram. A administração municipal, sob a gestão do PSDB, não construiu durante quase dois anos nenhum km de ciclovia na cidade, como mostra reportagem do R7 veiculada no início deste mês.
Foram realizadas 10 audiências públicas, seguindo o previsto da lei, que cria o Sistema Cicloviário do Município de São Paulo, e 10 oficinas participativas. “O objetivo do prefeito Bruno Covas (PSDB) é transformar a cidade de São Paulo na capital brasileira do Cicloviário e isso de fato ocorrerá”, garantiu o secretário de Governo, Mauro Ricardo Costa.
Novas conexões
A estrutura da Radia Leste, que liga as estações Itaquera e Tatuapé, ganhará 5,7 km de conexão, passando a chegar ao parque Dom Pedro II. Serão construídas ciclofaixas na avenida Henrique Schaumann e na avenida Rebouças, conectando a Sumaré, Paulista, Faria Lima até a Berrini.
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As definições das novas conexões foram feitas após uma análise técnica, diz o órgão, com o objetivo de ligar diferentes modais. Foram preservadas, também, a capacidade de fluxo da via e a quantidade de pistas ocupadas por automóveis.
Reformas
O órgão informa que foram feitas reformas (serviços de fresa e recape) em 56,9 km de ciclofaixas e ciclovias. Destes, 24,2 km receberam sinalização e foram entregues – ciclofaixa Arthur de Azevedo, Corifeu de Azevedo Marques e George Corbisier.
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O valor médio corrigido gasto com sinalização no modelo anterior foi de R$ 222 mil por km, enquanto no atual será de R$ 140 mil. O Plano Cicloviário adotou segurança e qualidade para os usuários, que podem usufruir de tinta antiderrapante, aplicação de tachão a cada metro, manutenção de guias e sarjetas, drenagem, reconstrução de canteiro, fresa e recapeamento.