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Governo de São Paulo vai colocar sistema de sirenes no litoral norte

Segundo Tarcísio de Freitas, Procon e Polícia Civil estão coibindo prática de preços exorbitantes nas cidades afetadas

São Paulo|Do R7

Governador de São Paulo quer tornar avisos via celular mais efetivos
Governador de São Paulo quer tornar avisos via celular mais efetivos

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, detalhou em coletiva de imprensa, no início da tarde desta quinta-feira (23), as ações tomadas pelo poder público em relação ao desastre ambiental que aconteceu no litoral norte de São Paulo no último fim de semana e também o que pretende fazer já nas próximas semanas.

O governador fez um rápido balanço do que aconteceu até agora, reforçando que há 49 mortos, 1.730 desalojados, 38 desaparecidos e que, no momento, há cinco equipes de busca em atuação nas principais cidades afetadas na região.

Uma medida importante divulgada por Tarcísio é a instalação de sirenes e radares na região. “Vamos instalar um sistema de sirenes, mas não adianta só ter sirenes sem treinamento das pessoas. As pessoas precisam saber para onde ir quando elas disparam, precisam saber que seu patrimônio será preservado.” Esse treinamento, segundo o governador, será feito nas escolas estaduais, com a inserção no currículo de uma disciplina de primeiros socorros. “Vamos treinar as crianças, porque elas aprendem rapidamente e transmitem isso em casa”, disse.

Tarcísio afirmou também que pretende tomar ações preventivas para evitar que as pessoas sejam pegas de surpresa, como aconteceu no último sábado (18) e domingo (19). “Vamos chamar as empresas de telefonia para ver que tipo de parceria podemos fazer para tornar os avisos de telefonia móvel mais efetivos.” Segundo o governador, foram disparados 2,6 milhões de alertas via SMS antes das chuvas que atingiram o litoral norte, mas houve uma baixa efetividade. “Aqui no litoral, umas 40 mil pessoas receberam esses avisos, então precisamos ter algo mais efetivo.”

Outro assunto abordado pelo governador de São Paulo foi a questão dos preços exorbitantes praticados por comerciantes nas cidades afetadas pelos deslizamentos. Um galão de água chegou a ser vendido na área por R$ 93. “Temos hoje em andamento uma atuação do Procon e da Polícia Civil para coibir preços abusivos. Infelizmente, numa crise tem aproveitadores que querem tirar proveito da situação. Vamos reprimir isso multando e até prendendo quem praticar.”

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